Santos: 1 ano sem filas de caminhões

 O presidente da Cosan, Marcos Lutz, foi homenageado na noite desta quinta-feira (29/03) no Prêmio Revista Ferroviária – maior evento social do setor no país. O executivo foi escolhido pelo Conselho Editorial da Revista Ferroviária como Ferroviário do Ano de 2011, e recebeu o troféu das mãos do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, durante um jantar para 400 convidados.


“Esse ano foi o primeiro que ninguém fez reportagens sobre filas de caminhão em Santos”, lembrou Lutz. “Dois mil caminhões por dia vão deixar de cruzar São Paulo, e isso terá um impacto importantíssimo para a cidade, tanto no trânsito como ambientalmente”.


Foi na gestão de Marcos Lutz que a Cosan fechou o acordo com a ALL para o transporte de 9 milhões de toneladas de açúcar por ano, entre o interior de São Paulo e o porto de Santos, levando à criação da Rumo Logística. O projeto envolveu o investimento de R$ 1,1 bilhão na compra de 729 vagões e 50 locomotivas, além de melhorias e duplicação da via. “A Rumo criou um novo paradigma no setor ferroviário. Fizemos uma migração de caminhão para trem de um jeito que antes pouco se havia visto”, afirmou o presidente. Lutz também ressaltou que, há três anos, apenas 10% da safra do açúcar produzido na região centro-sul chegava ao porto de Santos por trens, e que em 2011 esse número já saltou para 50%. “E está muito longe do que vai ficar daqui a três anos, quando esperamos ter uma enorme dominância nesse modal”.


O atual presidente da Cosan também trabalhou na CSN por quatro anos, como diretor-executivo de Infraestrutura e Energia, concebendo e executando o projeto de Casa de Pedra – que transformou a CSN na segunda exportadora de minério de ferro do Brasil, gerando a encomenda de 700 vagões e 40 locomotivas, além da movimentação para a MRS. “Mas uma coisa é um projeto como o Casa de Pedra, em que há um sistema todo integrado. À medida que temos a produção de minério, a oferta da carga, também há a oferta do transporte. Outra coisa é o projeto da Rumo, em que 80% do volume é capitado de terceiros, de clientes, e num trecho bastante curto”, comparou.


Durante o anúncio da escolha de Marcos Lutz como Ferroviário do Ano, o diretor da Revista Ferroviária, Gerson Toller, lembrou a trajetória do engenheiro naval, que antes de trabalhar na Cosan e na CSN, trabalhou na Comercial Quintella e na Ultracargo. Toller citou que quando Guilherme Quintella, então chefe de Lutz, o procurava, nunca o encontrava onde deveria estar – na hidrovia –, mas nas locomotivas da empresa, subindo e descendo a serra de Santos.  E que o interesse de Lutz pela ferrovia foi herança do avô, o general Euclides Marinho Lutz, que chefiou a construção da EF Noroeste do Brasil, hoje operada pela ALL e vencedora da categoria Melhor Operadora de Carga desta edição do Prêmio Revista Ferroviária. “Esse prêmio é como reconhecimento pelo que ele fez e como uma expectativa que ele continue fazendo mais. As ferrovias, o Brasil e nós todos precisamos de pessoas como ele. E, por isso, ele foi escolhido pelo Conselho Editorial como o Ferroviário do Ano de 2011.”


Também estiveram presentes no evento o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes; o secretário de Transportes do Rio de Janeiro, Julio Lopes; o presidente da Valec, José Eduardo Castello Branco; o presidente do Simefre, José Antonio Martins; o presidente da ALL Holding, Paulo Basilio; o presidente da FCA, Marcelo Spineli; o presidente da SuperVia, Carlos José Cunha; o presidente do MetrôRio, Flávio Almada; o presidente  do Metrô de São Paulo, Sergio Avelleda; o presidente da ViaQuatro, Luis Valença; diretores de ferrovias e metrôs, empresários e outras autoridades do setor.

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