A Escola Politécnica da USP pode fornecer suporte para a transferência de tecnologia de alta velocidade para o TAV brasileiro, através de uma extensão do curso de Tecnologia Metroferroviária, que já existe na universidade. A Poli ficará a disposição do consórcio vencedor para dar todo o suporte necessário.
Durante o Seminário TAV Brasil, realizado na última segunda-feira, 18, na Fiesp, o professor da Escola Politécnica da USP Roberto Spinola Barbosa explicou que a transferência de tecnologia do consórcio vencedor para os brasileiros poderá ter três etapas.
A primeira, chamada de Tecnológica, consiste em aprender a técnica desenvolvida nos outros países, diretamente dos detentores da tecnologia. A próxima fase é a de absorção, a partir daí a Poli começará a capacitar engenheiros para as novas práticas. Conhecida e absorvida pelos profissionais, a técnica estará pronta para o aprimoramento e adaptação para as necessidades brasileiras, na última etapa, a de Apropriação da tecnologia.
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Spinola ainda listou os principais desafios que os consórcios enfrentarão aqui no Brasil para estabelecerem o trem de alta velocidade. Entre eles, material rodante especial para minimizar desgastes; terrenos elevados, como a Serra das Araras, que pode necessitar da construção de túneis.
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