A Vale divulgou, 27, que celebrou contrato de compra e venda de ações, através de sua subsidiária Mineração Naque S.A., com a Bunge Fertilizantes S.A. e a Bunge Brasil Holdings B.V. para adquirir 100% das ações da Bunge Participações e Investimentos S.A. (BPI), uma empresa com ativos e participações em empresas de fertilizantes no Brasil, controlada pela Bunge Ltd. (Bunge), companhia listada na New York Stock Exchange (NYSE).
A Vale concordou em pagar US$ 3,8 bilhões, em dinheiro, para adquirir 100% dos ativos da BPI, que detém portfólio de ativos de fertilizantes no Brasil composto por: (a) minas de rocha fosfática e plantas de processamento de fosfatados; (b) participação direta e indireta de 42,3% no capital total da Fertilizantes Fosfatados S.A. – Fosfertil (Fosfertil) – companhia listada na BM&F Bovespa – correspondendo a 53,8% das ações ordinárias e 36,4% das ações preferenciais. A transação não envolve negócios de varejo e/ou distribuição de fertilizantes.
De acordo a transação, US$ 1,65 bilhão será pago pelos ativos de rocha fosfática e fosfatados da BPI, e o valor restante de US$ 2,15 bilhões se refere às ações detidas diretamente e indiretamente pela BPI na Fosfertil.
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A transação está sujeita às condições precedentes usuais, como algumas aprovações de órgãos governamentais competentes. Uma vez que tais condições sejam satisfeitas e a transação concluída, a Vale lançará uma oferta pública obrigatória para comprar as ações ordinárias detidas pelos acionistas minoritários da Fosfertil por 100% do preço por ação atribuível às ações da Fosfertil.
A Vale realizará estudos com respeito à combinação dos ativos e empresas adquiridos, bem como outros ativos de fertilizantes já possuídos pela Vale no mundo. Neste estágio, não há indicação que nos permita afirmar que tais análises possam conduzir à reorganização corporativa. Tão logo tais estudos sejam concluídos e decisões sejam tomadas, a Vale as tornará publicas.
“Esta operação é de fundamental importância para a consolidação da estratégia da Vale em focar o Brasil como o grande mercado para sua produção de fosfatados, tendo em vista o potencial das minas locais, bem como o crescimento associados aos projetos desenvolvidos no exterior, como Bayóvar e, no futuro, Evate, todos com produção prioritariamente destinada ao mercado brasileiro”, comentou o presidente da Vale, Roger Agnelli.
“ Estamos felizes porque a aquisição destes ativos, combinada com os vários projetos de potássio — que envolvem depósitos de alta qualidade nas principais geografias do mundo — facilita e engrandece estratégia de rápido crescimento da Vale, viabilizando a criação de um novo líder global na indústria de fertilizantes”, completou.
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