O Grupo Executivo da Copa (Gecopa) do Governo Federal do Mato Grosso dará um “ponto final” na disputa entre VLT e BRT para Cuiabá, na 2ª quinzena de agosto. Apesar do lobby das empresas de ônibus, o projeto de VLT (Veículo Leve sobre Trilho) é mais bem aceito pela população, que reclama das más condições dos coletivos da cidade.
O projeto do VLT está orçado em R$ 1,1 bilhão para a construção de duas linhas, a primeira na Avenida do CPA – Aeroporto Marechal Rondon, e a segunda no trajeto Coxipó -Centro. Já o BRT possui recursos de financiamento aprovados pela Caixa Econômica Federal que totalizam R$ 456 milhões.
Apesar da diferença de preço, o projeto do VLT reduziria em até 80% as desapropriações ao longo do trajeto de 23,4 km, além de ser movido exclusivamente por eletricidade, não emitindo poluentes ao meio ambiente. Segundo a Agecopa (Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal), os corredores do BRT ocupariam mais espaço e exigiriam o alargamento maior das vias, acarretando remoção de imóveis em áreas muito valorizadas, como na Avenida do CPA.
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Possíveis interessados
No início do mês, representantes da empresa argentina Benito Roggio Transporte S.A. apresentaram interesse em uma Parceria Público-Privado (PPP) para a operação do sistema de VLT em Curitiba. A empresa já tem experiência na operação dos sistemas de metrô de Buenos Aires e San Martín, além oferecer assistência técnica operacional, comercial e financeira à ViaQuatro, que opera a Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo.
A Agecopa afirma que está avaliando também propostas de outras empresas.
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