A construção do Terminal de Granéis de Guarujá (TGG) irá começar em cerca de duas semanas, anunciou o presidente da Brasil Ferrovias, Elias Nigri, com exclusividade a A Tribuna. Realizado através de uma parceria da empresa com os grupos Bunge e Amaggi, o empreendimento dá início a uma série de investimentos, avaliados em R$ 165 milhões, que a holding ferroviária irá realizar no Porto de Santos, nos próximos meses.
Além das obras do TGG, estão programadas a implantação do ‘‘terceiro trilho’’ entre Cubatão e Santos e a ampliação do Terminal XXXIX, além da continuidade do projeto de recuperação da malha ferroviária do cais.
Estes e outros projetos da Brasil Ferrovias — holding que controla as concessionárias ferroviárias Ferroban, Novoeste, Ferronorte e Portofer (responsável pelo transporte de trens no cais santista) — serão divulgados oficialmente só na noite de hoje, na Capital, quando Nigri irá anunciar a conclusão do processo de reestruturação da companhia e apresentar sua estratégia de negócios para os próximos anos. O evento deve contar com a presença dos ministros Alfredo Nascimento (Transportes) e Dilma Rousseff (Casa Civil), além de empresários e autoridades do setor.
Principal aposta da companhia para ampliar a capacidade de embarque de grãos do cais santista, o TGG irá ocupar uma área de 480 mil metros quadrados da margem esquerda do porto, em Guarujá, ocupando o atual Terminal de Fertilizantes (Tefer) e terrenos próximos. De acordo com o presidente da Brasil Ferrovias, a Codesp já autorizou o início da construção dos primeiros armazéns de grãos, que depende somente da escolha da empreiteira, decisão a ser tomada nos próximos dias.
Nos últimos meses, os trabalhos no local se resumiram à desativação e demolição dos armazéns de fertilizantes (que estavam na área onde funcionará as instalações para grãos) e a reforma do cais, uma exigência da Cetesb.
O pedido do órgão ambiental integra um termo de ajustamento de conduta (TAC), firmado em 2003 com a Codesp, para eliminar o lançamento de produtos químicos (adubos) no Canal do Estuário, ocorrido durante as operações do Tefer. Graças ao acordo, as obras do TGG já contam com um aval ambiental, o que permite o início imediato da construção, explicou Elias Nigri.
Em sua primeira fase de implantação, o terminal terá capacidade para movimentar 7 milhões de toneladas por ano, aproximadamente 2 milhões de toneladas de fertilizantes e 5 milhões de soja (soja e farelo), segundo projeções da Brasil Ferrovias. Na segunda fase, ainda em estudo, estão programados novos armazéns de grãos e tanques de óleos (de soja).
Custo
Nigri calculou que a Brasil Ferrovias deverá arcar com pelo menos R$ 115 milhões, um terço de todo o investimento no TGG, cerca de R$ 350 milhões. A segunda e terça partes ficarão a cargo dos demais parceiros, a Bunge Alimentos (multinacional de gêneros alimentícios) e o Grupo Maggi (maior produtor de soja do mundo). ‘‘Estamos discutindo a participação de cada empresa, mas deverá ser feita igualmente’’, explicou.
A parcela da Brasil Ferrovias será paga com o aporte de R$ 500 milhões que a empresa já recebeu dos fundos de pensão e do BNDES para sua restruturação.
Apesar do projeto ser conhecido como Terminal de Grãos de Guarujá, a área do Tefer e as glebas vizinhas serão ocupadas por dois terminais.
Oficialmente, haverá o TGG, voltado para a operação de grãos, e o Terminal Marítimo de Guarujá (Termag), para a descarga de fertilizantes.
Processo que está permitindo este empreendimento e os demais investimentos previstos pela holding, a reestruturação financeira da Brasil Ferrovias foi acertada no último dia 6 de maio, através de um acordo entre o Banco Nacional de Desenvolvimento e seus acionistas. Conforme reportagens publicadas em A Tribuna nos dias 7 e 10 de maio, a iniciativa viabilizou um aporte de cerca de R$ 1,3 bilhão. Desse total, R$ 500 milhões já estão depositados no caixa
Obras do TGG começam em 10 dias
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