CCR enxerga possibilidade de expansão

Depois de assinar o contrato da primeira parceria público-privada (PPP) do Brasil referente a operação da Linha 4 do Metrô de São Paulo, a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) — maior concessionária do País e líder do consórcio MetroQuatro, vencedor da licitação — não descarta a expansão dos negócios da empresa nesse segmento. De acordo com o vice-presidente da CCR, Márcio Batista, mesmo sem querer dar “dicas aos concorrentes”, como ele mesmo brincou, avisa que a empresa acompanha de perto movimentos de concessão ou PPPs de linhas de metrô. “Já existem movimentos semelhantes ao de São Paulo em outros estados do Brasil como, por exemplo, em Brasília, Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro. Se essas parcerias forem feitas com a mesma organização e estrutura da parceria paulista, é claro que nos interessaremos”, ressalta o executivo.


Além disso, Batista chama a atenção para novas oportunidades também em São Paulo. “Caso outras linhas do Metrô que venham a ser feitas também tenham o mesmo processo da Linha 4, poderemos sim participar de futuras concorrências”.


O executivo baseia sua expectativa na quantidade de linhas existentes hoje na cidade de São Paulo e na real necessidade da capital paulista. “Atualmente a cidade de São Paulo conta com 70 quilômetros de metrô. Para atender toda a demanda, deveriam estar instalados, cerca de 250 quilômetros”, contabiliza.


Primeira parceira
Sobre a primeira parceria do País, Batista diz que a expansão dos negócios já estava nos planos da CCR. “Essa será nossa primeira experiência no setor metroviário. Já fazia parte da nossa estratégia para até 2010 agregar valor ao nosso negócio. Acreditamos que essa seja uma boa oportunidade para fazer isso”, explica.


Ainda segundo ele, as novas linhas tendem a ser feitas por meio de concessões ou parcerias com o setor privado. “Isso ocorrerá por conta da baixa capacidade de investimento e endividamento do estado, além da necessidade de expansão desse serviço”, diz.


Quanto aos riscos do novo empreendimento, o vice-presidente da CCR admite a existência, mas chama a atenção para os mecanismos de segurança inclusos no contrato assinado com o governo paulista. “No caso dos reajustes, o governo é o responsável por autorizá-los. Caso eles se tornem necessários, mas o poder público não autorize por se tratar, de certa forma, de uma tarifa social, o governo irá nos ressarcir pela não atualização”.


Outra segurança prevista no contrato e condição indispensável para que a CCR comece a comprar os trens que circularão pela nova linha — cuja aquisição é de responsabilidade da vencedora da licitação — é a criação da Câmara de Compensação. “Essa câmara é uma espécie de empresa responsável por arrecadar e distribuir para cada uma das partes envolvidas o montante que for resultado de integração entre ônibus, metrô e trem”, explica. Esse mecanismo foi comparado pelo próprio Batista ao sistema de cobrança do pedágio “Sem Parar”, instalado nas rodovias.


Batista lembra que essa câmara deverá ser criada em até seis meses após a assinatura do contrato. “Claro que nesse período já estaremos negociando a aquisição dos trens. Assim que for criada, receberemos a ordem de serviço e fechamos a compra”.
Diante de tudo isso, a expectativa da CCR é apenas uma: “Esperamos ter o retorno planejado”, avisa Batista sem mencionar valores, uma vez que segundo ele, trata-se de uma informação estratégica da empresa.


Estradas ainda no foco
Apesar da entrada da empresa nesse novo segmento, o executivo da CCR deixa claro que o foco principal continua sendo as concessões de estradas. “Claro que nos interessamos também por transportes urbanos, como o ferroviário”, diz o executivo, dando a dica de outro setor de interesse.


A empresa administra atualmente 1.452 quilômetros de rodovias, representando cerca de 15% da malha rodoviária nacional sob gestão de empresas privadas. Hoje, além de

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Fonte: DCI

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