Indefinição predomina na tragédia do Metrô

O governo paulista continua devendo uma explicação sobre o acidente na linha amarela do metrô, que deixou sete mortos em 12 de janeiro de 2007. Dezessete meses depois da tragédia, o relatório final de investigação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) produziu mais calor do que luz. Assistir aos vários minutos do vídeo-relatório do IPT tem muito de instrutivo e alarmante. Se testemunhar como são feitas leis e salsichas constitui experiência desagradável, como alertou Otto von Bismarck, vale dizer o mesmo dos túneis sob nossos pés.


O IPT lista 11 fatores contribuintes para o desastre. O tema comum à maioria deles pode ser resumido como pressa, economia de materiais e desobediência ao projeto de construção. Pode não ser o bastante para indiciar o sistema de preço fechado (“turn-key”) com que se concedeu a obra ao Consórcio Via Amarela (CVA), mas lança desconfiança sobre a capacidade de controle e fiscalização obrigatórios pela Companhia do Metropolitano.


As conclusões do laudo do IPT, que custou R$ 6,6 milhões ao Metrô, não produziram consenso. O consórcio avalia o desmoronamento como uma fatalidade decorrente da instabilidade geológica no local de escavação. Estudo encomendado pelos construtores ao especialista britânico Nick Barton, por exemplo, apontou a sobrecarga representada por um bloco de rocha de mais de 15 mil toneladas como um dos fatores para o acidente. O IPT teria omitido essa característica determinante do terreno em levantamento de 1997.


Os detalhes da geologia do local inflamaram o bate-boca entre CVA e IPT. A discussão técnica sobre um acidente dessa magnitude é, de fato, muito complexa. Mas já passa da hora de o público leigo ter acesso a duas informações básicas: quais foram as causas e quem são os responsáveis pela tragédia.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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