A empresa de logística ALL (América Latina Logística) anunciou nesta terça-feira queda de 34,4% no lucro líquido do segundo trimestre, para R$ 60,1 milhões, mas manteve perspectiva de crescimento nos volumes transportados no Brasil e informou que vê um segundo semestre com bom desempenho.
A maior empresa independente de serviços de logística da América Latina registrou Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) de R$ 388,9 milhões no período. Um ano antes, o Ebitda havia somado R$ 375,4 milhões.
A margem, porém, recuou de 53,3% para 51,8%, pressionada por menores volumes de carga de retorno no Brasil, devido à queda de 39% no volume de fertilizantes ante o mesmo período de 2008. Além disso, a linha foi afetada por preços de frete em queda no mercado à vista por conta da recessão econômica e repasse da redução do preço do diesel em junho, informou a ALL em balanço.
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No primeiro semestre, a ALL registrou lucro de R$ 37,5 milhões contra R$ 91,3 milhões um ano antes.
O volume transportado total no Brasil cresceu 9,1%, no segundo trimestre, mas na Argentina houve queda de 16,9%.
No Brasil, o volume foi puxado por crescimento de 10,1% em commodities agrícolas e de 6,4% em produtos industriais. A ALL manteve estimativa de crescimento de volumes entre 10% e 12% no país no segundo semestre.
Mas na Argentina, “o volume foi negativamente impactado pelo mercado difícil e instabilidade política no país, protestos e bloqueios em nossas ferrovias continuam sendo um problema”, informa a companhia no balanço, citando que “as últimas estimativas indicam uma quebra de mais de 45% na safra argentina de 2009, combinada a queda consistente da produção industrial”. A operação argentina corresponde a cerca de 6% da receita da ALL e 3% do Ebitda da empresa.
A companhia obteve uma alta de 6,5% na receita líquida do segundo trimestre, para R$ 750 milhões.
A dívida líquida ficou praticamente estável entre o segundo trimestre deste ano e do ano passado, em R$ 2,68 bilhões.
No encontro estiveram presentes, Christiano Pazzini, que representou o presidente da FCA, Marcello Spinelli, além de executivos das concessionárias e da indústria ferroviária brasileira, entre outros.
O BNDES comprova, uma vez mais, seu alinhamento com a indústria ferroviária brasileira, criando condições para que o Brasil emerja desta crise mais rápida e consistentemente.
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