Transnordestina sairá em dois meses

Brasília – O governo anunciará dentro de dois meses o acordo financeiro costurado junto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e empresas acionistas que dará partida ao projeto da ferrovia Transnordestina, aguardada alternativa de escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste em direção ao mercado externo.

A informação parte do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. É essa obra, uma das prioridades do governo Lula, que possibilitará desafogar o tráfego em torno dos portos do Sul e Sudeste, por onde passam 87% dos produtos exportados. Existem projetos para melhorar o acesso e a capacidade desses portos hoje, mas sem a Transnordestina eles terão alcance limitado na solução, explica.

O ministro tem parado pouco em seu gabinete. Boa parte do seu tempo é tomada em viagens para os locais das obras de restauração de rodovias que estão em andamento. Ele admite que ainda há muito que fazer, mas afirma já sentir ao menos uma mudança no tom das reclamações que ouve nessas viagens.

Se antes o que chegava a ele eram reclamações sobre a inércia do governo, agora são cobranças sobre novas obras.

Para ele, o tratamento dado aos transportes neste ano pode não ser o ideal, mas está bastante bom diante das situações que o setor já enfrentou. Refere-se, com este comentário, ao orçamento de sua pasta, contingenciada em R$ 1,3 bilhão no início deste ano. A dotação original, de R$ 5,5 bilhões, estaria dentro dos limites estipulados por estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para completar a recuperação da malha rodoviária brasileira em um prazo de quatro anos. Da forma como foi apresentado, o contingenciamento seria, de fato, um corte rigoroso de verba, com o qual seria impossível trabalhar, disse o ministro ao presidente Lula. Em uma demonstração de força política, Nascimento saiu do Palácio do Planalto com o compromisso de uma suplementação orçamentária assim que o dinheiro da pasta terminar, o que deve acontecer em agosto, em seus cálculos.

No atual planejamento da pasta, a maior parte dos recursos irá para a restauração de rodovias, enquanto a `tábua de salvação` das PPPs ainda se encontra distante. A seguir, os principais trechos da entrevista.

Gazeta Mercantil – Na primeira coletiva que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu à imprensa, a situação da estrutura de transportes no Brasil foi citada pelo presidente como um dos pontos em que não deu para se fazer o prometido. Qual é a sua avaliação?

Alfredo Nascimento – Teria que ter colocado mais dinheiro. O tratamento dado neste ano pode não ser o ideal, mas está bom. Principalmente se a dotação prevista de R$ 5,5 bilhões for de fato liberada, pois fizemos nosso projeto em cima disso. Se continuar esse volume nos anos seguintes, dá para fazer um bom trabalho. O ritmo pode não ser o desejado, até porque não tem tanto dinheiro assim. A burocracia do governo é algo de meter medo em qualquer um. E problema muito maior do que o dinheiro.

Gazeta Mercantil – A sua pasta acabou escapando do contingenciamento de fato?

Alfredo Nascimento – Quando anunciaram o contingenciamento, fiquei com R$ 4,2 bilhões. Estive com o presidente para dizer que não conseguiria cumprir metas com esse valor e ele deu tratamento diferenciado para o ministério – o limite de R$ 4,2 bilhões está mantido, mas vale até quando eu conseguir terminar de gastar. Na hora que essa verba acabar, acho que em agosto, ele deve liberar o que está contingenciado.

Gazeta Mercantil – kern 0.2ptE como estão as obras já em andamento?

Alfredo Nascimento – Tem obra no País inteiro. É engraçado que o tom das reclamações mudou: me cobram outras obras. Não dá para resolver tudo de uma vez, são 15 anos sem investimento em restauração de rodovias.

Gazeta Mercantil – O principal entrave é falta de verba?

Alfredo Nascimento – Tem também problemas jurídicos. Um foi o processo de estadualiz

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Fonte: Gazeta Mercantil

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