Metrô deve aplicar R$ 83 milhões em 3 meses

O Metrô BH está correndo contra o tempo para aplicar, até o próximo dia 31 de dezembro, R$ 83,5 milhões nas obras da Linha 1 (Eldorado/Vilarinho). Os recursos, incluídos no Plano Piloto de Investimento (PPI), foram liberados em 14 de julho deste ano e, pela legislação, voltam ao caixa do Governo caso não sejam empenhados dentro do prazo legal, ou seja, no exercício de 2005. “Estamos trabalhando a todo vapor para realizar as licitações e celebrar os contratos em tempo hábil. Não há como fazer empenho sem contrato`, afirmou ontem o presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), João Luiz da Silva Dias, durante audiência pública realizada na Câmara Municipal. Outros R$ 27,5 milhões, destinados às obras da Linha 2 (Barreiro/Hospitais), estão contingenciados. Ou seja, embora o valor tenha sido incluído no Orçamento Geral da União (OGU), por meio das emendas apresentadas pelos parlamentares mineiros, não existe recurso correspondente para liberação. A suplementação de verba depende de pressão política.

A previsão é de que até o final do ano que vem, a Estação Vilarinho, em Venda Nova, esteja concluída, operando com plena capacidade. Do dinheiro liberado pelo Governo, R$ 26,5 milhões deverão ser aplicados na Estação Vilarinho, com a construção de um centro comercial, que incluirá um shopping center, estacionamento e a estação de integração de veículos particulares e ônibus. Outra parte dos recursos, cerca de R$ 6,5 milhões, serão empregados no pagamento de desapropriações para o alargamento da Rua Conselheiro Rocha, no Horto. Atualmente, segundo o presidente da CBTU, estão em andamento 55 pequenas intervenções na Linha Eldorado/Vilarinho.

A conclusão da Linha 1 do Metrô, segundo João Luiz, seria um dos motivos do atraso do processo de regionalização da CBTU em Minas, que deverá ser encampada pela Prefeitura de Belo Horizonte e o Governo estadual. Iniciados em 1981, os quase 30 quilômetros que perfazem o trajeto Eldorado/Vilarinho, com 19 estações, consumiram até hoje US$ 784 milhões. Apenas 22,4 quilômetros desse trecho, entre as estações Eldorado e São Gabriel funcionam plenamente, transportando 100 mil passageiros. Desta última até a Vilarinho, a operação é apenas parcial, exigindo que os passageiros façam baldeação – apenas um trem circula nesse trecho.

A previsão dada pela CBTU era de que todas as linhas estariam operando em 2009, somando 56 quilômetros de extensão e transportando 1,3 milhão de passageiros. No início deste mês, o ministro das Cidades, Márcio Fortes de Almeida, prometeu, durante abertura da 2ª Conferência das Cidades de Minas Gerais, que a novela do metrô da capital terminaria até o final do próximo ano.

Orçada em R$ 160 milhões e iniciada há oito anos, a construção da linha Barreiro/Hospitais, chamada de Linha 2, também anda a passos de tartaruga. Pelo projeto, o trecho teria 16,5 quilômetros de extensão, com oito passarelas, cinco viadutos, três túneis, uma trincheira, seis estações e dois terminais de integração. Menos de 30% do projeto foram executados até agora. Enquanto aguarda a chegada de recursos, a Estação Amazonas, na Gameleira, na avaliação de João Luiz Dias construída de forma precipitada pela administração anterior, está em processo de degradação. “Iniciaram a obra sem o mínimo de planejamento. Não faz sentido a construção do prédio da estação Amazonas sem a definição da linha e da altura das plataformas. Não houve priorização na aplicação dos recursos`, criticou.


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Fonte: Hoje em Dia – MG

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