O evento contará com a presença de representantes das três esferas públicas: os secretários de Estado de Agricultura e de Planejamento, Leonardo Veloso e Othon Nascimento, respectivamente, os prefeitos Paulo Roberto Cunha (Rio Verde) e Fernando Peres (Jataí), o presidente da Valec, Francisco das Neves (Juquinha), governador Alcides Rodrigues, vice-governador do Tocantins, Paulo Sidney, representante da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil, José Fernando.
Também deverão estar presentes vários prefeitos dos municípios que serão cortados e que estarão à margem da ferrovia (Açailândia, Porto Franco, Araguaína, Guaraí, Alvorada do Norte, Porangatu, Uruaçu, Ouro Verde, Anápolis, Rio Verde, Aparecida do Taboado, Santa Fé do Sul).
A Ferrovia Norte-Sul, que liga Belém a Rubinéia, tem extensão de 2.629 quilômetros. Destes, o trecho concluído vai de Açailândia a Araguaína e os trechos em construção são: Araguaína a Palmas e Anápolis a Uruaçu. A previsão é a implantação dos trechos que ligam Belém e Açailândia, Anápolis e Rio Verde e Rio Verde até Rubinéia, além da licitação em torno do trecho de Palmas a Uruaçu.
Grupo de Trabalho
O governador Alcides Rodrigues assinou essa semana o decreto que institui o grupo de trabalho para a elaboração do Programa de Desenvolvimento da Área de Influência da Ferrovia Norte-Sul no Estado de Goiás. O decreto prevê o prazo de 180 dias, a partir da publicação, para a apresentação do Termo de Referência.
Durante café da manhã que reuniu o presidente da Valec, Juquinha das Neves, e o secretário de Planejamento, Othon Nascimento, houve o anúncio de investimentos de R$ 1,5 bilhão, oriundos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) para viabilizar a nova etapa de trabalho. É para o mês de maio a previsão de assinatura de ordens de serviço dos novos trechos da Ferrovia Norte-Sul, de Porangatu a Jaraguá.
Juquinha das Neves lembrou que o grupo de trabalho é um marco no desenvolvimento do estado e está previsto também um outro ramal da ferrovia saindo de Ouro Verde, passando por Palmeiras, Indiara, Rio Verde, Jataí, Caçu até Santa Fé do Sul, em São Paulo. Esse trecho já consta do PAC. Segundo ele, em agosto ou início de setembro, as ordens de serviço estarão assinadas e 7.500 homens trabalharão no projeto para que a obra esteja concluída até o final de 2009 e possa ser inaugurada no primeiro semestre de 2010.
A finalidade do grupo é propor, planejar, coordenar, acompanhar e avaliar as ações que visem ao desenvolvimento socioeconômico de sua área de influência, articular e intermediar ações do Poder Executivo Estadual para integração de políticas que objetivem o desenvolvimento de sua área de influência. O grupo deverá indicar os representantes a comporem os subgrupos: Biocombustíveis, Pólos Industriais, Formação e Qualificação Profissional, Logística de Cargas e Infra-Estrutura.
Farão parte do grupo de trabalho: secretarias de Planejamento, Indústria e Comércio, Infra-Estrutura, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ciência e Tecnologia, Fazenda e Agência Goiana de Transportes e Obras – Agetop.
Situação atual de Goiás:
– TRECHO URUAÇU – ANÁPOLIS
Extensão: 280 km – 5% executados
Conclusão: até o 2º semestre de 2009
– TRECHO URUAÇU – PORANGATU
Extensão: 147 km
Ordem de serviço: abril de 2008
– TRECHO ANÁPOLIS – RIO VERDE
Extensão: 300 km
Conclusão: até dezembro de 2011
– TRECHO RIO VERDE – RUBINÉIA (SP)
Extensão: 380 km
Conclusão dos estudos: outubro de 2008
Conclusão da obra: julho de 2011
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