Após uma tarde inteira de audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT), representantes do Sindicato de Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de Bauru, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e da Ferrovia Novoeste chegaram a um acordo parcial. Segundo o diretor licenciado do sindicato, Roque Ferreira, o principal avanço foi o compromisso assumido pela empresa de conceder reajuste salarial de 5,05% retroativo a janeiro e mais 3% retroativo a junho.
Em relação ao vale-alimentação, serão entregues mensalmente aos funcionários 24 tíquetes de R$ 11,00, durante todos os meses do ano. A empresa também assumiu o compromisso de pagar o adicional insalubridade aos ferroviários que trabalham na via permanente da ferrovia, afirma Ferreira.
Em relação ao plano de cargos e salários (PCS), segundo Ferreira, a empresa não reconhece o projeto apresentado pelo sindicato. Diante disso, ficou acordado que a Novoeste apresentará um novo PCS dentro de 15 dias.
Sobre as 134 demissões de ferroviários que estão em situação de pré-aposentadoria e que, por isso, teriam estabilidade de emprego segundo consta no acordo coletivo da categoria, Ferreira afirma que o sindicato entrará com ação na Justiça para reverter as dispensas.
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