Ferrovia: MRS negocia terminal em Santos


Uma das concessionárias ferroviárias que servem o Porto de Santos, a MRS Logística está negociando a instalação de um terminal de transbordo de cargas na margem direita do estuário (em Santos). O empreendimento, que pode entrar em operação no próximo ano, integra os planos da empresa de aumentar a eficiência do transporte de cargas nessa região, revelou o presidente da companhia, Júlio Fontana, durante visita a A Tribuna na última sexta-feira.

‘‘Este é um projeto que estamos negociando com alguns parceiros da região. Não é uma proposta a médio ou longo prazo. Se tudo ocorrer como planejamos, antes de 2007, podemos tê-lo em atividade’’, destacou o executivo, durante reunião com o editor-chefe de A Tribuna, Marcio Calves, o gerente Comercial e Marketing, Márcio Delfim Leite Soares, e o empresário santista Luiz Roberto Santini.

Questionado sobre os investimentos envolvidos no projeto e quais seriam seus parceiros, Fontana afirmou que ‘‘ainda é muito cedo para tais informações’’.

Explorando parte da malha ferroviária da região (o restante fica a cargo da Brasil Ferrovias) e com acesso às duas margens do estuário onde o porto funciona, a MRS opera as linhas da Rede Ferroviária Federal S.A.

(RFFSA). É no antigo pátio da estatal, um terreno com cerca de 470 mil metros quadrados no Valongo (Santos), hoje explorado pela concessionária, onde ela planeja instalar seu terminal.

A gleba não está dentro da área portuária, mas encontra-se na sua entrada, localização estratégica que Fontana quer aproveitar. ‘‘Eu posso ter um terminal no porto sem ter uma área no porto. Tenho 470 mil metros quadrados entre o Valongo e a Alemoa, meu pátio de manobras, uma área onde posso agilizar ainda mais minhas operações’’, destacou o executivo.

Transbordo

O projeto da MRS prevê a realização de operações de transbordo no local. A seus clientes, a empresa irá ofecerer a possibilidade de retirar suas cargas dos vagões que as trouxeram até Santos e colocá-las em caminhões ou em um sistema de esteira (a ser construído). Serão estes que levarão os produtos até os terminais. O mesmo serviço funcionará no sentido contrário, com os vagões sendo carregados por mercadorias trazidas por veículos ou pelas correias.

Essa opção poderá substituir o serviço realizado atualmente. Hoje, uma carga transportada por trens fora do complexo continua sob os trilhos na zona do cais. Nesta fase da operação, porém, o produto tem de ser levado pela Portofer, empresa controlada pela concorrente Brasil Ferrovias e que explora o serviço ferroviário dentro do complexo. Ou seja, a MRS é obrigada a entregar seus vagões à Portofer (o que ocorre no pátio do Valongo), que os leva até o cais e os devolve após a operação.

Com seu terminal, a concessionária continuará atuando até os limites da área portuária, mas passa a ter uma alternativa para o transporte dentro da região dos terminais, que poderá ser feito por outros modais (rodovia ou esteira).

Logística

Segundo o presidente da MRS, a implantação do terminal foi a saída encontrada para melhorar seus índices operacionais na margem direita do complexo portuário, onde o tráfego ferroviário enfrenta vários obstáculos. E, nesta explicação, Júlio Fontana revela um outro impacto do projeto diminuir sua dependência da Portofer (Brasil Ferrovias).

Pelos planos da concessionária, nas operações ferroviárias conjugadas com rodovia ou esteiras, o tempo de permanência de seus vagões na região será reduzido em cerca de 90%, das atuais 36 horas para três ou quatro horas, afirmou o executivo. Como não vai chegar a entrar no cais, sendo descarregada no Valongo e, de lá, logo em seguida, seguir para outras operações no interior do Brasil, a composição terá uma estadia em Santos de poucas horas.

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Fonte: Jornal A Tribuna – Baixada Santista

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