Em entrevista ao NetMarinha, um dos maiores consultores mundiais do setor, Robert McIntire, não quis ser crítico em relação aos problemas enfrentados no setor brasileiro, mas disse que há muita tecnologia que o Brasil poderá adotar dos Estados Unidos.
Comparar a utilização do modal ferroviário brasileiro para o transporte de carga com a de outros países pode assustar. Por se tratar de um modal barato, ágil, e que oferece segurança e garantia da entrega da carga, as ferrovias do Brasil ainda não são completamente exploradas.
Para Robert McIntire, um dos maiores consultores mundiais do setor, o que falta para o modal ferroviário brasileiro se desenvolver é mais investimento em tecnologia. Sem ser crítico, o especialista, comparou que, atualmente, com base em informações internacionais, os Estados Unidos transportam mais de 43% das cargas por ferrovias, 32% por rodovias e 25 no modal marítimo. No Brasil, ocorre totalmente o oposto. São 25% de mercadorias diversas transportadas por ferrovias, 61% por rodovias e 14% no segmento marítimo.
`A malha férrea americana está entre as maiores do mundo. Temos mais de 307 mil quilômetros de trilhos em uma área de mais de 9,369 milhões de quilômetros quadrados. O Brasil, em seus 8,511 milhões de quilômetros quadrados conta com apenas 29,798 mil quilômetros de ferrovias`, disse em entrevista ao NetMarinha, durante o Brazil Rail 2005, que ocorreu na última semana, no Rio de Janeiro.
McIntire ressaltou ainda que para 2005, os Estados Unidos planejam investir mais de US$ 9 bilhões nas ferrovias, sendo que deste total, cerca de US$ 6,5 bilhões serão direcionados às obras de infra-estrutura. `As ferrovias americanas são privadas. A propriedade delas são concessionadas`, comentou.
Em termos de comparação, com base em dados obtidos junto à Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), o cenário de pré-concessões do Brasil apresentava um déficit anual de US$ 100 milhões, com receitas insuficientes frente às despesas, o que gera atrasos sistemáticos no atendimento dos compromissos, ativos operacionais em processo contínuo de degradação, além de agressividade comercial dificultada pela legislação e desatenção na exploração empresarial do patrimônio não-operacional.
Já com as concessões autorizadas pelo Governo Federal, os investimentos no período de 1997 a 2003 corresponderam a R$ 6,31 bilhões. Assim, o crescimento da produtividade foi de mais de 54% até 2004, com redução do índice de acidentes em 60% e arrecadação de verba em torno de R$ 1,57 bilhões.
O executivo americano comentou ainda que nos Estados Unidos, existem mais de 1,2 milhões de vagões em operação, com 22 mil locomotivas. O Brasil possui apenas cinco mil locomotivas para dar conta do transporte do setor.
`O Brasil precisa direcionar mais investimentos em tecnologia, o que dará um impulso maior ao setor ferroviário. Já ocorreu muito progresso, como por exemplo, os investimentos da Companhia Vale do Rio Doce. Existe muita tecnologia americana que poderá ser adotada no mercado brasileiro. É só preciso estudo e vontade`, finalizou.
Brasil precisa investir mais em tecnologia
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