A diretoria do BNDES aprovará hoje o plano de reestruturação da Brasil Ferrovias, que deverá ser anunciado oficialmente na sexta-feira, vencendo resistências de parte do corpo técnico, para quem o banco assumirá risco muito elevado no projeto.
O BNDES será o maior acionista da holding, com 49% de participação. Mas será `minoritário`, já que não terá metade da participação. Esta grande fatia foi um dos maiores motivos da resistência da área técnica. No protocolo de intenções assinado com o grupo no ano passado, a participação prevista era de 31% do capital social.
Hoje, a composição acionária do Grupo Brasil Ferrovias tem a seguinte distribuição: Previ (26,65%), Funcef (22,31%), Constram (16,07%), fundo Laif (15,36%), JP Morgan (10,36%), Bradesco (3,72%) e outros (5,53%). No rearranjo societário, estas participações serão reduzidas.
O BNDES não confirma oficialmente valores mas informações já divulgadas pela Funcef são de que o banco fará um aporte inicial de R$ 530 milhões, Previ e Funcef entrarão juntos com R $ 4 75 milhões; Laif, JP Morgan e Constram, com R$ 24 milhões.
O banco exigiu governança corporativa na gestão da ferrovia, o que implica, além da contratação de uma auditoria para dar a nova orientação operacional, direitos acionários como `tag along`, a extensão para os sócios minoritários do preço conseguido pelos acionistas do bloco de controle, em caso de venda de ações.
A Brasil Ferrovias deve ao BNDES cerca de R$ 1,6 bilhão, dívida em grande parte contraída na época em que a Constram, do empresário Olacyr de Moraes, construiu a Ferronorte, uma das três empresas da holding (as outras duas são as ferrovias Novoeste e Ferroban). Parte do débito será convertida em ações. A concessionária também deve à Receita, ao INSS e herdou enorme passivo trabalhista da Ferroban.
Os dois fundos de pensão que participaram da privatização da malha ferroviária, que liga o Mato Grosso ao Porto de Santos, atravessando Minas Gerais e São Paulo, estimam já terem perdido no projeto em torno de R$ 1 bilhão. As negociações entre o BNDES e a Brasil Ferrovias se desenvolvem desde 2003 e o plano original do banco previa, para o período 2004/2009, investimentos de R$ 1,6 bilhão.
BNDES aprovará plano da Brasil Ferrovias hoje
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