Rio estuda bilhete único

O governo estadual anuncia que até o fim do ano completará os estudos para a implantação, em 2009, do bilhete único no sistema de transportes coletivos. Se prazos e promessas forem cumpridos, o prefeito a ser escolhido pelos cariocas nas próximas eleições terá sobre a mesa a oportunidade de, entendendo-se com o estado, incluir a administração municipal num programa que, onde foi implantado, reduziu os gastos dos usuários com as tarifas e promoveu mudanças significativas, para melhor, nos serviços prestados.


A tarifa modal, integrando os sistemas de ônibus, metrô e trens num único bilhete, é adotada com sucesso em cidades como Nova York e São Paulo. Mas no Rio sua implantação esbarra na pressão das transportadoras, sob a alegação, não justificada, de que teriam prejuízos com a redução dos gastos com passagens. Em São Paulo, a tarifa intermodal dá ao usuário o direito de fazer quatro viagens, uma das quais de trem ou metrô, por R$ 3,50, no espaço de duas horas. Entre a saída para o trabalho e o retorno à sua casa, o passageiro terá gasto R$ 7, num percurso que, transplantado para o Rio, não custaria menos de R$ 12 por dia — ou R$ 240 por mês contra R$ 140 em São Paulo, considerando 20 dias de trabalho no período. A diferença equivale a 25% do salário mínimo.


Com o bilhete único, haverá aumento real de renda para centenas de milhares de cariocas e fluminenses.


Considerando que os usuários de transportes coletivos estão em sua grande maioria concentrados nas faixas de renda mais baixas da pirâmide, está longe de ser desprezível o impacto que os gastos com locomoção têm no orçamento das famílias. Por si, a redução da pressão das tarifas no bolso é razão suficiente para inscrever o bilhete único como imperiosa prioridade no programa de quem quer que seja eleito para governar o município.


Mas a medida há de ser acompanhada também de outras de caráter administrativo, como a racionalização das linhas de ônibus, a oferta de melhores serviços nos trens e no metrô, o combate ao transporte pirata e a criação de corredores expressos — providências que, a par de aumentar a comodidade do passageiro, resultariam também em otimização das receitas das concessionárias, pela redução dos gastos com a operação dos serviços e pelo aumento da demanda de passageiros.


Tornar realidade esse ambicioso programa implica uma coordenação afinada entre os poderes concedentes. Se à decisão do estado de implantar a tarifa modal corresponder a vontade política do futuro prefeito de incluir o município no sistema, os benefícios alcançarão todas as partes interessadas na questão.


 


 


 


 


 


 

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Fonte: O Globo

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