A América Latina Logística garante que até o dia 15 de maio concluirá as obras de melhorias nos terminais de Alto Taquari e Alto Araguaia. Neste último, além de novos banheiros e refeitórios, ampliação e cascalhamento do pátio de estacionamento, será instalado um novo tombador que ampliará a capacidade de descarga de 400 para 600 caminhões por dia.
Quem garante é o coordenador do terminal, Tiago Cezar Carvalho, um dos responsáveis pelo cumprimento do termo de ajuste de conduta (TAC) assinado em 18 de fevereiro com o Ministério Público Estadual (MPE) do Mato Grosso e que tinha prazo até 18 de abril para ser cumprido: “Pedimos uma dilatação do prazo para conclusão das melhorias. Tivemos muitas chuvas no período que atrasaram os trabalhos. Mas o TAC fala de prazo para início das melhorias, e isto foi cumprido. Além disso, o tombador nem estava previsto. Foi um investimento adicional feito pela ALL”, explicou Carvalho.
Atualmente o terminal de Alto Araguaia possui dois tombadores e, em caso de necessidade, utiliza um terceiro da Cargill, que fica ao lado. Segundo o coodenador o tempo de espera para descarga em Alto Araguaia está em média em 12 horas. “O gargalo do processo está na classificação do produto. Depois que o grão é classificado a espera não leva mais que três horas para descarga e liberação do caminhão”.
O oficial de diligência do Ministério Público Federal, Rafael Carrilho, confirma as informações do coordenador do terminal sobre o andamento das obras. Ele elaborou o relatório entregue esta semana ao promotor responsável pelo caso, Carlos Roberto Zarour César. “O único problema que vemos é que o cascalhamento do pátio, previsto no TAC, não vai resolver o problema da poeira. O ideal seria o asfaltamento”, opinou Carrilho.
Reportagem publicada pela Revista Carga Pesada (veja íntegra na seção EDIÇÃO ATUAL ou no link http://www.cargapesada.com.br/edicoesanteriores/edicao142/edicao142.php?id=011) revelou que a situação nas duas unidades, no início de março, estava caótica, com filas que demoravam até seis dias. Além disso, os motoristas enfrentavam poeira e lama, pois o pátio é de chão batido, e não dispunham de condições mínimas para manterem sua higiene pessoal, nem de se alimentarem com dignidade.
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