JT entrevista Francisco José Robertson Pinto

Novas linhas de metrô para organizar o transporte no Estado.
Estruturar o sistema de transportes do Rio de Janeiro. Esta é a solução para a melhoria da qualidade dos diversos modais de transportes, segundo Francisco Pinto, presidente do Conselho Empresarial de Logística e Transporte da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Ex-secretário de Transportes, no governo Marcelo Alencar, Francisco Pinto defende a construção de novas linhas de metrô para organizar o transporte no Estado do Rio de Janeiro.


O Jornal dos Transportes conversou com o ex-secretário para conhecer novas soluções de transporte para o Estado.


JT OnLine: Quais as grandes ações de logística e transportes necessárias para alavancar o desenvolvimento do estado?
 
O principal problema do nosso sistema de transporte é o baixíssimo nível de estruturação. Quando se fala em integração do transporte e racionalização do sistema de ônibus, tudo isso é correto e tem que ser feito. Mas será feito com muito mais eficácia se nós tivermos um bom nível de estruturação do sistema de transporte. Para conseguir isso, devem ser colocadas nos principais eixos de concentração de demanda sistemas com alta capacidade de transporte, como são as linhas de metrô, de trens e de barcas. A receita para o sucesso é a estruturação do sistema de transporte com a implantação de uma poderosa rede de metrô. E tenho certeza que nós podemos conseguir isso em 10 ou 15 anos e ter mais de 300 quilômetros de linha de metrô.


Nós temos cinco linhas da ferrovia (Deodoro, Santa Cruz, Japeri e Belford Roxo e Saracuruna), hoje operadas pela Supervia, que poderiam ser transformadas em linhas de metrô e metrô regional, com é feito em Paris (França), o que é possível e fácil de fazer. Não seria necessário a realização de obras, engenharias, estudos de impacto ambiental e desapropriações.


O investimento seria feito apenas em trens e no sistema de ferrovias. Com isso, nós já teríamos 210 quilômetros de metrô. Com a construção das Linhas 3, 4, e 5 e a extensão das Linhas 2 e 3, nós conseguiríamos estruturar o sistema de transporte do Estado.
São investimentos em torno de US$ 5 bilhões. Com certeza é uma quantia muito grande, mas não fazer custa muito mais caro para o governo. Há três anos, fiz um estudo procurando quantificar quanto custa não fazer, considerando os prejuízos decorrentes da queda de produção no trabalho e o tempo que as pessoas perdem para ir e voltar. A conclusão é que o prejuízo anual é da ordem de R$ 5 bilhões, ou seja, não fazer acaba saindo mais caro do que realizar essa estruturação. O problema é que esse custo de não fazer ninguém sente.
 
JT OnLine:  No Rio de Janeiro, como em outras grandes cidades, o ônibus assumiu o papel de transporte estruturante, no lugar dos trens e do metrô, em vez de cumprir o papel de transporte alimentador. Como modificar esse quadro, para oferecer efetivamente, transporte de massa de qualidade à população?
     
Como disse anteriormente, é preciso uma extensão das linhas de metrô já existentes e a criação de outras. Defendo a implantação da Linha 3, a partir do final da Linha 2, na Carioca, até Guaxindiba, em Visconde de Itaboraí. Essa linha atravessaria a Baia de Guanabara e passaria por Niterói e São Gonçalo. Ela seria fundamental para estruturar o sistema de transporte de Niterói, que é muito desorganizado. A construção da refinaria da Petrobras, em Itaboraí, também vai gerar um acréscimo na demanda de passageiros e a Linha 3 seria fundamental nesse sentido e deveria ser construída em paralelo à instalação da refinaria.


Outra linha de grande importância é a Linha 4. Ela foi objeto de uma licitação pública, em 1988, para ser construída e que sairia de Botafogo até a estação do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca. Na época o governo perdeu o momento, na medida em que uma licitação havia sido feita, existia um concessionário disposto a traba

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Fonte: SETRANS/RJ

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