Lucro da Vale deve ficar em R$ 6 bilhões

O resultado da Vale do Rio Doce, no segundo trimestre, a ser divulgado hoje, deve apresentar crescimento recorde, porém moderado ante o primeiro trimestre, principalmente, devido a desvalorização maior do dólar no período, destacam analistas. O lucro líquido projetado no período varia de R$ 5,6 bilhões a R$ 6 bilhões, conforme o HSBC e a Brascan Corretora, ante R$ 5 bilhões entre janeiro e março deste ano. Isso indica ganho acumulado no semestre ao redor de R$ 11 bilhões. Para o ano, a Brascan prevê lucro de R$ 21,7 bilhões. 


Renato Onishi, do HSBC, crê que apesar da boa performance das vendas de seus produtos e do reajuste de 9,5% nos preços do minério de ferro em 2007, o balanço da Vale não deverá apresentar ganhos substanciais sobre o primeiro trimestre devido à queda no preço do níquel a partir de junho e pelo declínio do dólar. Segundo seus cálculos, o dólar teve desvalorização de 6,1% no período. 


Rodrigo Ferraz, da Brascan, considera que os números a serem apresentados pela Vale continuam retratando o bom momento da economia mundial. Ferraz acredita que mesmo com o câmbio mais apreciado, a combinação de preços médios mais elevados e maior volume de produção e vendas trarão um aumento da receita e manutenção das margens operacionais em níveis do trimestre passado. Com isso, o resultado operacional (Lajida) consolidado deve ser recorde, de R$ 10 bilhões, e margem de 55,5%. Ele projeta receita bruta de R$ 18,8 bilhões. 


Guilherme Hug, do Gap Asset Management, destaca que os fundamentos da Vale continuam sólidos, sustentados no crescimento da China. Ele ressalta que a demanda atual por minério continua forte enquanto o crescimento da oferta por novos projetos demorarão a entrar em curso, criando um gargalo entre oferta e demanda favorável a mineradoras. 


Por isso, as projeções para o preço do minério de ferro em 2008 são de alta expressiva, bem acima da alta de 9,5% de 2007. Hug prevê reajuste entre 20% a 25%. Rogério Downey, do Credit Suisse, estima 25%, e Ferraz, da Brascan, 13%. 


A atual turbulência no mercado financeiro não é vista pela maior parte dos analistas como empecilho na estratégia de crescimento e diversificação da Vale. Para os analistas, ela continua compradora no mercado de alumínio, cobre e carvão. O que afetaria o mercado de minério é alguma mudança radical na China, o que não parece que vai acontecer no no curto prazo. O desaquecimento do PIB americano pode prejudicar alguns hedge funds, mas não vai mexer com a economia real, avalia Pedro Galdi, do ABN Amro. Ricardo Magalhães, da Argucia, não descarta riscos por conta de uma crise por conta da economia americana.

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Fonte: Valor Econômico

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