As primeiras 20 máquinas, zero km e com potência de 3,8 mil HP cada uma, vão desembarcar em um porto brasileiro no segundo semestre de 2006, prontas para entrar nos trilhos da MRS Logística. Importadas direto da fábrica da General Electric (GE), em Eire, Estado da Pensilvânia, EUA, as locomotivas vão encorpar a frota de 414 unidades da concessionária, sediada em Juiz de Fora (MG).
As máquinas fazem parte de um pacote de compra de 50 locomotivas, especialmente encomendadas à GE. O negócio soma US$ 100 milhões e está dividido em encomendas firmes – 20 locomotivas – e 30 opções. `É primeira aquisição de locomotivas zero já feita por uma concessionária de ferrovias privatizada`, destaca Júlio Fontana Neto, presidente da MRS.
O negócio só perde para encomendas da Vale do Rio Doce, que em uma de suas compras trouxe 50 máquinas. O Brasil não fabrica locomotivas de médio e grande porte – depende de importações.
A negociação com a GE foi sacramentada na última terça-feira, após vários meses de conversações que envolveram visitas aos EUA e a instalações da ferrovia. O braço de fabricação de equipamentos da General Motors (GM) também participou da concorrência, bem como um montador independente americano. No final, venceu a GE, atendendo especificações técnicas e de preço.
O modelo – umas máquina C-38, com características de uma Dash-9, também da GE – foi especialmente desenhado para a MRS. A Dash-9, de 4 mil HP, que compõe a maior parte da frota da Vale do Rio Doce na ferrovia Carajás e na Vitória a Minas, teria dificuldades para circular em alguns túneis das linhas da MRS, explicou Fontana.
`A C-38, com alguns ajustes lateriais para entrada de ar, manteve as especificações da D-9, a melhor locomotiva do tipo corrente contínuo fabricada mundialmente`, explicou Fontana.
A MRS possui 1,7 km de trilhos que cruzam os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Seus principais acionistas são a Cia. Siderúrgica Nacional (CSN), MBR (grupo Caemi/Vale), Usiminas, Vale do Rio Doce e Gerdau.
Segundo Fontana, a aquisição está em linha com o programa de crescimento da MRS até 2010 e que prevê alcançar transporte de 180 milhões a 200 milhões de toneladas por ano. Em 2005, a meta da empresa é de 108 milhões a 110 milhões de toneladas de cargas diversas. `Estamos crescendo na média anual de 12% a 13% e nosso plano é repetir esse desempenho até o fim da década`, disse o executivo.
Para isso, informa Fontana, a empresa prevê investir R$ 2,5 bilhões nos próximos cinco anos. Esse valor se destina à aquisição de locomotivas, vagões, melhorias nas vias, manutenção, modernização do sistema de comunicações da companhia (US$ 70 milhões), entre outros gastos.
A concessionária decidiu negociar um pacote de opções para sentir-se mais confortável frente ao comportamento do mercado, comentou Fontana. Os projetos de grandes clientes da MRS – expansões da CSN (minério de ferro e aço), da Açominas e da Gerdau em Santa Cruz (RJ), entre outros – vão adicionar pelo menos 40 milhões de toneladas de cargas até 2008. `Na verdade, se tudo se confirmar, vamos precisar comprar nos próximos cinco anos pelo menos 150 locomotivas e 3,5 mil a 5 mil vagões`, afirma.
As opções serão exercidas com pelo menos um ano de antecedência em pacotes de 10 locomotivas, a partir de março/abril do próximo ano. A entrega da primeira opção, caso confirmada, ocorreria por volta de abril/maio de 2007. O tempo, entre uma e outra, conforme o contrato de negociação, será de seis meses.
A fonte de recursos para pagamento da encomenda firme a MRS vem negociando com instituições de fomento internacionais, como Banco Mundial e Eximbank. Com recursos próprios vai fazer o adiantamento de 10% do valor. O BNDES não dispõe de linhas de financiamento para importações de máquinas, equipamentos e componentes ferroviários.
A MRS planeja captar em torno de US$ 100 milhões. A expectativa é que as negociações sejam fechadas em
MRS fecha aquisição de 50 locomotivas
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