Valor Econômico – A Rumo registrou volumes abaixo do esperado no mês de agosto, refletindo os efeitos da menor colheita de milho neste ano, de acordo com o Credit Suisse.
Os analistas Regis Cardoso, Henrique Simões e Alejandro Zamacona destacam que as condições climáticas do Brasil levarão a safra deste ano a ser “significativamente menor do que no ano passado”. O maior impacto, porém, deve ser sentido no quarto trimestre deste ano.
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De acordo com o Credit, a Rumo está buscando alternativas e direcionando a capacidade ociosa para cargas que não sejam de soja e milho. Os volumes de outras cargas agrícolas, contêineres e industriais avançaram 17% em relação a agosto de 2020.
“A mudança forçada no mix pode ter um impacto sobre os retornos da Rumo, especialmente no quarto trimestre, quando a menor demanda poderia ser um incentivo para preços mais baixos como forma de expandir volumes”, ponderamos analistas.
A recomendação do Credit Suisse para os papéis ordinários da Rumo é de compra, com preço-alvo de R$ 25, o que representa potencial de alta de 36,8% ante a cotação registrada nesta quarta-feira.
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