G1 – Ferroviários aposentados de Divinópolis vão integrar uma série documental produzida pela VLI. O projeto “Estação de Memórias” vai contar a história da ferrovia no Brasil, com a participação de antigos profissionais que já vivenciaram grandes histórias nos trilhos que cortam o Centro-Oeste mineiro.
A Secretaria Municipal de Cultura (Semc), informou que tem prestado todo apoio necessário para a execução do projeto, que ocorre por meio da Agência de Iniciativas Cidadãs (AIC), em parceria e com patrocínio da VLI.
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Pesquisa de campo
De acordo com a pasta, a primeira visita dos responsáveis pelo projeto, que ocorreu como uma pesquisa de campo, foi em dezembro de 2021. Na ocasião, foram apresentados os espaços e pessoas que trabalharam na ferrovia.
Nesta semana também ocorreu outro encontro com a pasta com objetivo de avançar nas produções. A meta da iniciativa é entrevistar oito pessoas que trabalharam no ofício.
Preservação da história
Divinópolis nasceu e se desenvolveu às margens dos trilhos da antiga Ferrovia Centro-Atlântica. Participar do projeto significa contribuir para a preservação dos patrimônios históricos, artísticos e documentais relacionados à implantação das ferrovias na região e no Brasil, como pontou o Executivo.
Projeto
O projeto começou em 2019, quando o programa fez a primeira parada na estação ferroviária Bernardo Monteiro, em Contagem.
Entre 2020 e 2021, o programa teve edições também em Matozinhos e Cachoeira, na Bahia. Neste ano, os trabalhos se concentram em Divinópolis, Campos Altos e Três Rios no Rio de Janeiro.
De acordo com a coordenadora do projeto, Raíssa Faria, a iniciativa pretende criar espaços de registro e difusão da memória ferroviária em municípios por onde o trem cruzou ou ainda cruza os trilhos locais.
“Locais de encontro, movimento e espera, as estações de trem têm muita história para contar. A fim de tecer essas narrativas, a construção dos espaços pelo ‘Estação de Memórias’ parte da pesquisa, da mobilização do território e do mapeamento de referências. São realizados, então, processos colaborativos de produção e circulação de memórias. Do caldo de relatos de moradores e agentes culturais, surgem as inspirações para transformar as estações em espaços de exposição”, contou.
Esperamos ver com muita satisfação a apresentação em série no G1, a “história da ferrovia no Brasil”, onde ferroviários aposentados de Divinópolis fazem parte da produção. Muito bom, maravilhoso, chega na hora certa pois poderá ter um impacto favorável ao projeto de retomada do transporte ferroviário de passageiros tão desejado pelo povo.É muito interessante, principalmente para nós mineiros que adoramos o “TREMBÃO” e que ninguém sabe explicar a razão desse tal de “TREMBÃO”. Certa vez disseram-me que era devido ao barulho dos trilhos que formava uma verdadeira sinfonia quando o trem estava em movimento. Outros diziam que era “essa coisa” , “êsse trem”, assim mesmo. Trata-se de um trabalho árduo e que precisará da colaboração não só dos aposentados , como de todos, para o sucesso da realização do projeto e execução.