Folha de S. Paulo (Coluna) – O novo presidente do Metrô de São Paulo, Julio Castiglioni, disse nesta segunda-feira (24) a funcionários da empresa em cargos de chefia que quer mudar e melhorar o plano de contingência da estatal contra greves. A paralisação ocorrida no final de março irritou profundamente o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Segundo Castiglioni, uma das ideias é utilizar servidores em funções administrativas, mas que já comandaram trens no passado, para manter o serviço operacional. Para isso, poderá ser preciso oferecer cursos de reciclagem.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
Ele afirmou que o atual plano contra greves é bom, mas que é preciso melhorá-lo, para atender à população de forma integral.
Também disse que pretende contratar uma consultoria para pensar o futuro da empresa. Este modelo vem sendo muito utilizado pela gestão Tarcísio para preparar a privatização de companhias como Sabesp e CPTM.
O novo presidente do Metrô fez questão de deixar claro, no entanto, que não há decisão sobre vender a estatal, mas o discurso foi visto com desconfiança por alguns funcionários. Na gestão de Tarcísio no Ministério da Infraestrutura, Castiglioni foi o responsável pela privatização do porto de Vitória.
Bom dia: sem dúvida alguma não cabe fazer greve no Metrô de SP e também de outros estados. A privatização dessas estatais já deveria ter sido feita há muito tempo. Somente os governos e políticos retrógrados é que não querem ver isto, por “motivos óbvios” que bem sabemos quais são.