A recém-formada diretoria do Metrô BH, que passou a se chamar assim depois que a CBTU-BH foi desestatizada e o Grupo Comporte assumiu a operação, conta com executivos conhecidos do mercado ferroviário. Guilherme Bastos, que ocupa a cadeira de CEO do Metrô BH, foi diretor de obras no VLT Carioca e na CCR e, antes de assumir o metrô da capital mineira, foi presidente da ViaRondon (concessionária de rodovia). A equipe do Metrô BH conta ainda com Cláudio Andrade, diretor de Implementação de Sistemas e Operação. Andrade foi diretor presidente do VLT Carioca e diretor de implantação do Metrô Bahia, ambos sistemas operados pela CCR. Outro que já atuou no metrô baiano e agora está em Belo Horizonte é José Carlos Kako, que assumiu a gerência de manutenção.
Obras de expansão
Pelo contrato, o Grupo Comporte deverá ampliar a linha 1 em aproximadamente 2,45 km e construir a estação Novo Eldorado. Além disso, precisa implementar uma linha do zero, com cerca de 10,5 km e sete estações, entre Nova Suíça e Barreiro.
O grupo deverá receber R$ 3,2 bilhões de recursos públicos – R$ 2,8 bilhões da União e R$ 440 milhões do estado, provenientes de um acordo firmado com a Vale em reparação aos danos pelo rompimento da barragem em Brumadinho.
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