Editorial

O Brasil recebe o maior encontro de ferrovias de carga do mundo, onde serão apresentados 300 trabalhos técnicos que mostram como as ferrovias continuam sendo desafiadoras na busca de soluções e avanços operacionais e no compartilhamento de experiências. Mas como continuamos sendo um país de contrastes, a indústria ferroviária nacional amarga ociosidade, apesar da esperança depositada na renovação dos contratos de concessão.

Já nos esquecemos que um dia chegamos a fabricar trilhos e agora deixamos de produzir rodas ferroviárias.

As expectativas se voltam para o setor de passageiros, diante da clara indicação de que o governo federal voltou a incluir a questão da mobilidade urbana em suas políticas públicas. A Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades em parceria com o BNDES está desenvolvendo estudos em 21 regiões metropolitanas do país para identificar os eixos de média e grande capacidade, a fim de direcionar investimentos, já prevendo o crescimento da demanda futura.

Espera-se que isso ajude cidades a pular etapas, escolhendo trilhos ao invés de corredores de ônibus.

Até Curitiba, que criou um bem-sucedido sistema de mobilidade sobre rodas, hoje discute a implantação de VLT, como já ocorre em muitas cidades europeias de médio porte.


Loram


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