A ferrovia ligará o sertão do Piauí ao porto de Pecém (CE). O projeto de construção está sob a responsabilidade da Transnordestina Logística S.A. (TLSA), pertencente à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Em 2022, após termo aditivo no contrato da TLSA, foi prolongado o contrato de concessão da ferrovia até 2057 e excluído o trecho Salgueiro-Porto de Suape, em Pernambuco, do projeto. O traçado pernambucano foi incluído no Novo PAC. Dos 1.728 km do projeto original, a ferrovia passou a ter 1.282 km, sendo que destes, 627 km precisam ser construídos do zero e/ou finalizados, ao custo de R$ 7,8 bilhões.
Segundo a TLSA, as obras estão sendo realizadas no Ceará, nas partes de infraestrutura e construção de pontes, viadutos e sistemas de drenagem em três lotes, totalizando 150 km de extensão, entre os municípios de Missão Velha/ CE e Acopiara/CE. A montagem de superestrutura adicional de mais 100 km será iniciada e concluída em 2023. A TLSA diz aguardar a liberação de R$ 1 bilhão de fundos constitucionais FDNE (Fundo de Desenvolvimento do Nordeste) e FINOR (Fundo de Investimentos do Nordeste) para que os trabalhos nos canteiros ganhem mais celeridade.
1.206 km linha principal e 73 km de pátios/linhas secundária.
Larga (1.600 mm) e mista
Agosto de 2029
R$ 7,8 bilhões
CSN, Infra S.A., Finor.
Piauí: Via Magna (superestrutura e infraestrutura); Ceará: Marquise Engenharia (infraestrutura); Consórcio SOMAFEL/ CMC (superestrutura).
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