Valor Econômico – A Rumo, empresa de logística do grupo Cosan, registrou lucro líquido atribuído aos acionistas controladores de R$ 369 milhões no primeiro trimestre deste ano, contra R$ 73 milhões no mesmo período de 2023. O lucro líquido total somou R$ 368 milhões.
A receita operacional líquida da companhia subiu 32% no período, para R$ 3,15 bilhões. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve alta de 43%, para R$ 1,7 bilhão, na comparação com igual período de 2023.
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O volume de carga transportado no trimestre também cresceu 7,8%, chegando a 17,4 bilhões de tonelada por quilômetro útil (TKU). Segundo a Rumo, o incremento foi impulsionado pelo aumento nas operações de açúcar, combustíveis, farelo de soja, açúcar e fertilizantes. Além disso, no mesmo período do ano anterior, a empresa sofreu impacto negativo por conta de condições de segurança e tráfego na Baixada Santista (SP).
Além do aumento de volumes, as tarifas cobradas tiveram avanço consolidado de 20,3% na comparação anual. Na Operação Norte, a maior da Rumo, a alta foi de 23,2%. Na Operação Sul foi de 10,5%, e na operação de contêineres, de 14,5%.
A Rumo encerrou o trimestre com uma dívida líquida de R$ 10,4 bilhões, aumento de 2% em relação ao quarto trimestre de 2023. A alavancagem financeira, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, ficou em 1,7 vez, contra 1,8 vez no trimestre imediatamente anterior.
Os investimentos feitos pela empresa somaram R$ 967 milhões no trimestre, 4,2% a mais do que no mesmo período de 2023. Desse montante, a expansão da Malha Norte no Mato Grosso responde por R$ 82 milhões. “De um total de 19 obras de artes especiais dessa primeira etapa, uma já se encontra pronta, seis em construção e 12 contratadas e em processo de mobilização para início das obras”, relatou a Rumo.
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