Item fundamental para a segurança no transporte, inclusive ferroviária, a sapata de freio precisa ser constantemente observada – não apenas pelo cuidado com o próprio item, mas também porque esse monitoramento ajudará a identificar sinais de falhas em diferentes componentes dos vagões e locomotivas. A correta manutenção dos demais componentes do sistema de freio é fundamental para que a sapata de freio execute sua função na frenagem da composição. A periodicidade e a observação atenta aos sinais que a sapata fornece sobre ela própria – e até mesmo sobre as rodas – tornam a sapata de freio um sinalizador para outros cuidados de manutenção que a locomotiva e seus vagões podem exigir.
Com a ampla experiência neste mercado e longa trajetória como fornecedor das principais operadoras logísticas do sistema ferroviário, a Frasle Mobility está elaborando um manual de manutenção dos produtos comercializados na marca Fras-le. Constantemente, a companhia já compartilha dicas de manutenção com seus clientes, atendendo a dúvidas específicas. Agora reunirá este conjunto de informações em uma publicação única para facilitar o acesso e disseminar conhecimentos.
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Tendo como principal função transmitir o esforço do sistema de freio para a roda, controlando a velocidade e frenando a composição, a sapata de freio é um dos componentes ferroviários mais exigidos nesta operação. O desgaste da peça e sua substituição em tempo correto, deve ser prioridade na gestão de manutenção pelas operadoras, garantindo a segurança e aumentando a vida útil dos componentes do sistema de freio.
Confira dicas de manutenção e inspeção dos componentes Fras-le, elaboradas pela equipe da Frasle Mobility:
Aproveite os períodos de parada programada: para evitar que a operação seja interrompida exclusivamente para a inspeção da peça, é possível utilizar pequenas paradas como abastecimento, carga e descarga, para uma rápida avaliação visual das peças. A recomendação é que todo o sistema seja inspecionado a cada três meses.
Tecnologia: algumas operadoras captam imagens que fornecem informações, sobre o sistema de freio de forma constante, sem necessidade de paradas tão frequentes.
Trincas: as trincas nem sempre são sinais de problemas, mas de adaptação da peça. Quando novas, as rodas possuem um diâmetro padrão para a aplicação. Durante sua vida útil passam por processos de reperfilamento ocasionando alteração do seu diâmetro inicial. Nesse caso, as trincas fazem parte da adaptação da sapata ao novo diâmetro da roda. Trincas são normais e permitidas em pontos específicos (definido pela norma AAR) como nas laterais, desde que não ultrapassassem 50% da espessura da peça.
Desgaste: atenção ao desgaste irregular da peça conhecido como “desgaste em cunha”. O problema pode estar relacionado à posição incorreta do triângulo, onde a sapata é inserida em relação à roda, exigindo manutenção o mais breve possível.
Inclusões metálicas: partes metálicas presentes na sapata de freio podem estar sendo carregadas do trilho ou da própria pista de rolagem da roda, podendo indicar problemas em outros componentes ferroviários, e não necessariamente na sapata.
Na próxima edição, veja como a Frasle Mobility, com suas novas sapatas de freio, pode colaborar com as metas de sustentabilidade e descarbonização.
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