Com um crescimento esperado de 5% para 2019, o Porto do Pecém deve fechar o ano com mais de 18 milhões de toneladas movimentadas. A projeção é inferior ao esperado no primeiro semestre, quando o terminal trabalhava com a previsão de registrar um aumento de 8% a 10% no total transportado em relação a 2018.
Em 2018, o Pecém registrou a sexta maior movimentação entre os portos do País, com 17,2 milhões de toneladas. Segundo Duna Uribe, diretora executiva comercial do Cipp S.A, boa parte do crescimento se deve às operações de cabotagem (navegação entre portos brasileiros), mas o objetivo da administração é captar novas rotas de longo curso.
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“A cabotagem cresceu muito após a greve dos caminhoneiros. Hoje, nós temos seis linhas de cabotagem o que faz do Porto do Pecém o segundo mais conectado do Brasil. Mas estamos trabalhando para captar mais rotas de longo curso, queremos conectar o Pecém com a Ásia e o Oriente Médio, e não depender apenas do período de exportação de frutas”, disse Uribe, na manhã de ontem (17), durante a apresentação do potencial do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) para membros do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef-CE).
Complexo industrial
Segundo a diretora, até 2050 a meta é fazer do Porto do Pecém o principal complexo industrial, portuário e hub logístico do Brasil. Embora o Pecém tenha registrado um crescimento anual médio em torno de 8% na movimentação de contêineres, Uribe diz que para atingir essa meta é fundamental a conclusão da ferrovia Transnordestina.
“Sem acesso ferroviário, o Pecém não vai crescer. E a Transnordestina é muito importante também para a gente ter acesso a grãos”, disse Duna Uribe.
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