Editorial Setembro/Outubro – 2024

Projetos e mais projetos. Desta vez, a previsão estima cinco grandes para a construção da malha ferroviária brasileira que, como bem sabemos, está há décadas sem grandes surpresas (pra não dizer sem atualização mesmo!).

Um montante de cifras que contabilizam R$100 bilhões de investimentos, sendo R$20 bi de aportes do governo federal e o restante da iniciativa privada. Este cenário faz parte do Plano Nacional de Ferrovias, que ensaia tirar do papel quase mil quilômetros de novas estradas de ferro.

A previsão é que se construa o corredor Leste-Oeste, que integra linhas férreas na Bahia, com 2.400 km; a ampliação da Ferrovia Norte-Sul, que vai do Maranhão ao Pará, com 477 km; o Anel Ferroviário do Sudoeste, que liga o Espírito Santo ao Rio de Janeiro, com 300 km; e, já em curso e com previsão de conclusão até 2027, as obras da Transnordestina.

Sabe aquele ditado “fale bem ou mal, mas fale de mim”? É quase a realidade do mercado ferroviário. Tem tudo pra acelerar, mas parece sempre ter alguém pisando no freio. O resultado é um misto de ansiedade e esperança. Falta aquele empurrão para que o principal assunto do momento na mobilidade urbana estampe manchetes por todo o país.


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