O governador Mauro Mendes (DEM) anunciou nesta quarta-feira (30) que o grupo de trabalho não vai conseguir concluir no prazo do relatório do estudo de viabilidade da retomada ou não das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Esse grupo é composto por representantes do governo do estado e da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana.
Segundo ele, o relatório não deve ser entregue no dia 11 de novembro, como estava previsto. “Houve mudanças em Brasília, na Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, o que atrasa a retomada de obra. Faremos com a segurança necessária. Precisamos de informações técnicas”, declarou Mendes.
A comissão é composta pelos secretários Marcelo Oliveira, de Infraestrutura e Logística; Rogério Gallo, de Fazenda; Emerson Hideki Hayashida, da Controladoria Geral; Carlos Fávaro, do Escritório de Representações e o procurador Lucas Schiwinden Dallamico, como representante da Procuradoria Geral do Estado.
Esse estudo deve determinar se o governo vai retomar ou não a obra.
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O VLT começou a ser construído em 2012 pelo consórcio VLT Cuiabá Várzea Grande, com um custo inicial de R$ 1,4 bilhão. O prazo de entrega era 13 de março de 2014, para facilitar a mobilidade dos turistas durante a Copa do Mundo de 2014, já que Cuiabá foi uma das sedes do mundial, e até a presente data não foi terminado.
Em 2009, quando Cuiabá foi escolhida para ser uma das sedes da Copa, a decisão do governo era para que o modal de transporte a ser utilizado era o BRT (Bus Rapid Transit), com o custo de R$ 400 milhões a época.
Foi em 2012 que o governo federal autorizou a troca do modal, que Mato Grosso optou pelo VLT, com recursos da Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A obra do VLT foi projetada para ter uma extensão de 22 quilômetros, com dois itinerários. Segundo o projeto, o primeiro trecho ligaria o Aeroporto Marechal Rondon até a Avenida Rubens de Mendonça. O segundo trecho sairia da Avenida Tenente Coronel Duarte até a região do Coxipó.
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