Durante reunião com empresários na tarde desta quinta-feira, 21, o Conselho Temático de Infraestrutura da Fieg (Coinfra) apresentou projetos de cargas e planejamentos das obras da Ferrovia Norte Sul para até 2021. Dentre os planos para essa infraestrutura, prevista para transportar suas primeiras cargas no tramo central a partir de julho de 2020, está o investimento de R$2,8 bilhões e o transporte de diferentes tipos de cargas, principalmente grãos, açúcares, fertilizantes, granéis líquidos, minérios e contêineres.
Com prazo de concessão de 30 anos, a Ferrovia Norte Sul irá ligar Goiás aos portos de São Luís e Santos, com projetos futuros de integrações futuras, com o projeto da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO), com o trecho Mara Rosa/GO – Água Boa/MT, e a Ferrovia de Integração do Oeste-Leste (FIOL) – trecho Figueirópolis/TO-Barreitas/BA.
Para o presidente do Coinfra/Fieg, Célio Eustáquio, o setor produtivo prevê uma economia de 40% no custo de produção com o funcionamento da Ferrovia Norte Sul. “O início da operação traz competitividade para o que é produzido em Goiás, além de gerar uma modicidade tarifária que vai estimular a vinda de empresas interessadas em montar sua produção em Goiás”, afirmou. Ele acredita que a Rumo deve antecipar a operação da Ferrovia.
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Estiveram no encontro na Casa da Indústria Júlio Fontana, presidente da Rumo, e Pedro Palma, diretor de Logística da empresa. Também, Marcelo Saraiva, da Brado.
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