A Vale informou na última quinta-feira (06) que está retomando a operação dos trens de carga com operação regular no ramal Belo Horizonte da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). No dia 19 de maio, o transporte de cargas que circula nas imediações foi interrompido na EFVM entre Sabará e Barão de Cocais assim que foram identificadas as movimentações no talude norte da mina.
Esses trens transportam minério de ferro, combustíveis, grãos, aço, entre outros produtos.
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De acordo com a mineradora, uma empresa internacional de consultoria afirmou que se houvesse o deslizamento do talude norte da cava da mina de Gongo Soco em Barão de Cocais, a onda gerada não atingiria a ferrovia.
O trem de passageiros permanece em operação especial, mas a Vale vai solicitar à Agência Nacional de Mineração (ANM) que também possa retornar às operações regulares.
Movimentação do talude
O Talude da mina de Gongo Soco em Barão de Cocais vinha movimentando cada vez mais. Antes a estrutura se movia de 3 a 4 cm por dia, depois, último dia 23 de junho, a movimentação subiu para 5 a 10 cm diários.
Parte do talude se desprendeu
No dia 31 de junho, a Vale identificou durante a madrugada, o desprendimento de fragmentos do talude norte da cava da mina de Gongo Soco, mas que esses blocos se acomodaram no fundo da cava.
No comunicado, a empresa afirmou que “As primeiras avaliações indicam que o material está deslizando de forma gradual, o que até o momento corrobora as estimativas de que o desprendimento do talude deverá ocorrer sem maiores consequências”.
Já havia preocupação por parte das autoridades com a possibilidade de o rompimento do talude gerar impactos que poderiam levar ao rompimento da barragem da unidade, mas a empresa minimizou esse risco quando afirmou ver grande possibilidade de o talude deslizar para o fundo da cava.
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