A ferrovia ligará o sertão do Piauí ao porto de Pecém (CE). O projeto de construção está sob a responsabilidade da Transnordestina Logística S.A. (TLSA), pertencente à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Em 2022, após termo aditivo no contrato da TLSA, foi prolongado o contrato de concessão da ferrovia até 2057 e excluído o trecho Salgueiro-Porto de Suape, em Pernambuco, do projeto. O traçado pernambucano foi incluído no Novo PAC. Dos 1.728 km do projeto original, a ferrovia passou a ter 1.206 km, sendo que destes, 627 km precisam ser construídos do zero e/ou finalizados.
A TLSA é responsável pela construção e tem o direito de exploração somente das fases 1 e 2 da Transnordestina, ou seja, o trecho Eliseu Martins (PI) ao Pecém (CE) via Salgueiro (PE), com extensão de 1.206 quilômetros, que está mais de 60% pronto. As fases 1 e 2 tem previsão de ficarem prontas até 2027 e 2029, respectivamente. Já foram investidos, até agora, R$ 7,9 bilhões, mas novos estudos apontam a necessidade de R$ 7,8 bilhões para concluir o restante da obra, o que elevaria o orçamento total da obra para R$ 15,7 bilhões.
1.206 km
Larga (1.600 mm) e mista.
Agosto de 2029.
R$ 15,7 bilhões
CSN, Infra S.A., Finor.
Piauí: Via Magna (superestrutura e infraestrutura); Ceará: Marquise Engenharia (infraestrutura); Consórcio SOMAFEL/ CMC (superestrutura). Consórcio Estratégica – Prosul, composto pelas empresas Estratégica Engenharia Ltda e Prosul – Projetos, Supervisão e Planejamento Ltda.
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