Ferrovia que liga Niterói-Itaboraí é depredada

Ao longo dos 34 quilômetros de extensão da estrada de ferro Niterói-Visconde de Itaboraí o cenário surpreende: nos últimos meses houve roubo de trilhos, dormentes, pregos e placas de sinalização. Em alguns trechos os trilhos estão encobertos pelo mato alto e o lixo jogado pela população vizinha à ferrovia. Em outros, como em Vila Nova de Itambi, a estação está abandonada, com paredes sem reboco e destelhada.

No Centro de São Gonçalo, o problema é a invasão do espaço da ferrovia por moradores, comerciantes e mesmo o poder público. Casas, lojas, restaurantes e calçadas desrespeitam o limite mínimo de segurança de 6,5 metros de distância dos trilhos.

— Vamos recuperar esta malha ferroviária de qualquer jeito — disse Roberto Santos, diretor de operações da Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística (Central) — a antiga Flumitrens.

O diretor acredita que dentro de um mês conseguirá recuperar a linha férrea. Desde meados de dezembro passado, as viagens foram interrompidas. O principal motivo foi a desestabilização do solo, provocada pelo roubo de tubulação de uma adutora desativada da Cedae, que deixou imensos buracos ao lado da ferrovia, na localidade de Guaxindiba.

Com o transporte interrompido, no final de março, surgiu um novo agravante: bandidos voltaram a atacar, roubando cerca de dois quilômetros de trilhos e dormentes em Guaxindiba.

Cedae prometerecuperar trecho – A Cedae informou que em dezembro, num acordo firmado com a Central, começou a recuperar os cerca de 300 metros de terreno desbarrancados pelo roubo de sua tubulação. A Cedae também reforçou taludes da estrada de ferro. Por causa das chuvas de verão, o trabalho foi prejudicado e houve um atraso na obra, prevista para fevereiro. Ela foi concluída em março.

O prejuízo para a empresa, segundo o diretor de operações, ainda está sendo calculado. No entanto, para moradores de comunidade carentes que tinham o trem como principal meio de transporte, a despesa é enorme. Em suas oito viagens diárias, o trem transportava cerca de mil passageiros por dia.

Morador de Vila Nova de Itambi, em Visconde de Itaboraí, o marceneiro Kléber da Conceição conta que há cerca de quatro meses — quando o trem parou de circular — tem de acordar ainda mais cedo e gasta mais para ir e voltar do trabalho.

— Com o trem levava uma hora para chegar em São Gonçalo, onde trabalho. Sem ele, tenho de acordar pelo menos uma hora antes, pois levo mais de duas horas nos ônibus. A passagem do trem custava R$ 0,60. A do ônibus custa R$ 1,75. Mas como o ônibus demora a passar, às vezes, tenho de pegar duas linhas diferentes para não me atrasar — reclamou o marceneiro.

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Fonte: O Globo

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