Vagões em dobro

Indústria de vagões:
9.193 unidades só este ano


Vagões hopper aberto (HAN) para Ferrominera Orinoco (Venezuela), no pátio da
Amsted Maxion em Cruzeiro, São Paulo





Otimismo. Esta é a palavra chave dos fabricantes sobre o mercado de vagões no Brasil. A indústria está confiante diante da retomada do crescimento do setor ferroviário: os clientes vêem cada vez mais vantagens na movimentação de carga pela ferrovia e, por conseguinte, as operadoras ampliam o leque de produtos transportados. Só este ano, somando as encomendas recebidas até agora pela Amsted Maxion e a previsão dos fabricantes menores, a produção de vagões poderá alcançar 9.193 unidades. Um número inédito na história recente da ferrovia brasileira e que representa mais do que o dobro das 4.502 unidades fabricadas em 2004.

Amsted Maxion, maior fabricante nacional, tem aproximadamente 5.993 pedidos de encomenda, volume 40% maior do que o que registrado em 2004. “O planejamento para 2005 é nos aproximarmos do limite da capacidade instalada e preparar a empresa para um novo salto, como acontece desde 2002, época em que se iniciou a forte demanda de vagões que presenciamos hoje”, afirma Vicente Abate, diretor de Vendas e Marketing da Amsted Maxion.
A empresa investiu cerca de R$ 12 milhões nos últimos três anos em projetos de expansões, processos de fabricação, treinamento de funcionários e inovações tecnológicas. Vagões com taras reduzidas e novos sistemas de carga e descarga foram desenvolvidos pela companhia para aumentar a capacidade de carga e otimizar o ciclo de transporte dos vagões. Abate destaca também a produção de componentes. “Projetamos truques com maior potencial de carga e sistemas de choque e tração que conseguem resistir às pesadas cargas tracionadas”.
Com uma capacidade de produção de 7.200 vagões por ano, a empresa trabalha em conjunto com a ANTF para a elaboração de estudos e projetos de vagões específicos para os mais variados tipos de produtos. Hoje, a maior demanda do mercado é pelos vagões do tipo gôndola e vagões do tipo hopper. Mas, segundo o diretor, há uma forte tendência para o crescimento da produção de vagões tanque para derivados de petróleo e óleos comestíveis, além de vagões do tipo plataforma que transportam contêineres, produtos siderúrgicos e madeira. No momento, a empresa trabalha no desenvolvimento de vagões do tipo petroquímico e refrigerado.
Além do atendimento de clientes tradicionais no mercado interno, a companhia participa atualmente de uma concorrência internacional no Quênia (África), para o fornecimento de vagões hoppers e tanques, hoje já exportados para o Gabão e para a Guiné. Na América Latina, a Venezuela tem sido um importante parceiro comercial: só este ano serão 150 unidades do tipo gôndola e 75 hoppers.
Para garantir o atendimento da demanda, a Amsted Maxion vem buscando no mercado internacional componentes cuja produção no Brasil não tem sido suficiente. Entre outros, o destaque fica com os eixos, que estão sendo importados da China (do fabricante Jinxi Axle), e com os rolamentos — no caso, Brenco para a Vale e Timken para a MRS, por opção das ferrovias, embora a empresa não descarte a SKF.

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Fonte: Folha de São Paulo

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