Carajás no mapa do emprego

O Jornal da Globo seguiu uma pista simples para escolher o tema da segunda série o Mapa do Emprego: os balanços bilionários das empresas de mineração, siderúrgicas e montadoras.

Os lucros refletem não só uma boa conjuntura internacional, mas são o resultado de investimentos que estão gerando muitas oportunidades de trabalho.
A partir desta quinta-feira, você vai ver o resultado de três meses de investigação de nossos editores e repórteres. É a cadeia de produção que começa no minério de ferro, passa pela logística, pela siderurgia e chega ao carro e ao avião. Ela sustenta boa parte do excelente desempenho do nosso comércio exterior.

Para começar a explorar este universo de prosperidade, a primeira parada é o estado do Pará, nos municípios de Barcarena e de Parauapebas, este último bem pertinho da Serra dos Carajás.

Lá, num território de dimensões superlativas, estão as maiores jazidas de ferro do mundo. Os repórteres Elaine Bast, Marco Antônio Gonçalves e Erick Brêtas mostram por que a região se tornou também uma mina de vagas de emprego.

Em pedra, em pó, em cores que vão do preto ao cinza, passam pelo marrom. Com a ajuda da luz do sol, parece até ouro, mas é, na verdade, o minério de ferro.

Isto é quanto ele rendeu ao Brasil no ano passado: cinco bilhões de dólares em exportações. O mundo inteiro está com fome de minério, principalmente os países asiáticos. Entre eles a China é o que tem o maior apetite. O minério de ferro desbancou a soja e hoje é o item número um da pauta de exportação do Brasil. Das minas de Carajás vão sair 78 milhões de toneladas este ano pra chegar lá é preciso planejar, correr e contratar.

Procura-se gente como Arnor Couto Jr, mineiro e engenheiro de minas. “Todo esse material é minério de ferro e pode ser exportado em forma de pedra”.

O engenheiro de minas, explica Arnor, é quem administra um lugar como este. “É uma profissão que a gente não tem muita rotina. Um dia você está no escritório, outro dia você está no campo. Esse contato com a natureza, esse contato com o campo é muito salutar. Aqui a gente tem uma mina, desse tamanho, no meio da floresta amazônica e hoje não fica sem emprego”.

No trânsito de uma mina é preciso se acostumar com outras dimensões, bem diferentes das de uma cidade. Um pneu de um trator da mina, por exemplo, tem três metros e meio. O caminhão todo, até o topo da caçamba, treze metros, equivalente a um prédio de quatro andares e a maior surpresa está lá no alto, dentro da cabine.

Procuram-se operadores de caminhão fora de estrada. Sexo e idade não importam. Vinte anos. Unhas e cabelos bem feitos. Miriam Milsen é a bela que comanda a fera. São monstros que carregam até 280 toneladas na caçamba. Sem eles é impossível cumprir a ambiciosa meta de aumento de produção para 2007, 40% a mais de minério de ferro, na comparação com 2004. Produção em alta e operador em falta.

“Quando eu coloco um caminhão a mais rodando, eu não contrato uma única pessoa. Eu contrato quatro pessoas. Porque a gente trabalha com quatro turmas, três turnos e quatro turmas”, diz o engenheiro.

O salário inicial, com as horas extras, chega a 1.300 reais. “Pra quem sabe controlar o dinheiro, dá pra fazer muitas coisas. Comprar carro, casa. Pra mim, supre todas as minhas necessidades. Eu estou investindo. Faço curso de mineração e pretendo fazer uma engenharia futuramente. Quanto mais conhecimento, melhor profissionalmente a gente fica. Quero chegar até onde Deus permitir”.

Você é daqueles que não se deixam enganar pelas aparências? Então vai perceber que isto não é apenas um monte de pedras sem valor.

Procura-se gente com o olhar bem treinado. Geólogos, como Benevides Aires, que identificam o valioso cobre, dourado, misturado a outros minerais. “A minha função aqui é procurar minério. E cada vez que eu encontro, eu me sinto realizado. Um geólogo que está iniciando hoje no ramo ganha em média aqui, em Carajás

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Fonte: TV Globo — Jornal da Globo

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