Os portos de Santos, São Francisco do Sul e Itajaí, estão, segundo avaliação do diretor da Aliança Navegação, José Antônio Cristóvão Balau (foto), em situações críticas quanto ao acesso e infra-estrutura. O executivo apontou, durante evento em São Paulo, em especial, as soluções para os problemas do complexo portuário santista, maior do país e que responde por 41% da movimentação de contêineres no Brasil.
Para Balau, aumentar a extensão do cais e os acessos às ferrovias e rodovias em Santos são medidas fundamentais. `Precisamos aumentar 1,7 km a extensão do cais para que ela seja considerada satisfatória`, avaliou. O executivo ressaltou também a necessidade de obras nas retroáreas. `O Brasil não pode chegar em 2008 sem esses investimentos. Isso tudo deve ser feito de imediato`, completou.
Segundo Balau, antes das privatizações, iniciadas em 1993, os portos brasileiros operavam no máximo 16 horas por dia, o tempo de espera para atracação dos navios era de 24 a 96 horas e os complexos tinham baixa produtividade. Hoje, a atracação dos navios é na chegada, os portos operam 24 horas por dia e a produtividade é considerada média. `O colapso nos portos não ocorre por causa da iniciativa privada. A privatização deu certo sim`, enfatizou.
Para Wady Jasmin, presidente da Santos Brasil, `são muitos os pequenos problemas do Porto de Santos que precisam ser resolvidos`. Segundo o presidente, cabe aos portos garantir uma logística eficiente e que garanta competitividade.
De acordo com Wady, a iniciativa privada está fazendo sua parte, mas de nada adianta os investimentos de US$ 750 milhões em novos equipamentos se os problemas de acesso não forem eliminados. `A Santos Brasil registrou em abril uma média de 45 contêineres movimentados por hora. De que adianta isso se o caminhão vai ficar parado na saída do Tecon mais de 12 horas?`, indagou.
Para Glenn Gordon, presidente da Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima (Fenamar) `o apagão logístico já aconteceu`. Segundo ele, falta planejamento no setor e não existe uma política portuária adequada. `O que os terminais marítimos podiam fazer, eles já fizeram. O Governo não faz nada e eu acho que não fará`, disse.
Luis Sérgio Fischer, diretor corporativo de terminais e logística da Wilson Sons criticou a falta de aberturas de linhas de financiamento para o setor. `A Wilson Sons já investiu US$ 900 milhões. Tivemos que buscar financiamentos fora do país já que, no Brasil, em dólar, não existe financiamento para a área portuária` E continuou: `o BNDES precisa dar prazos maiores de financiamentos, com períodos de carência maiores e com juros compatíveis`, afirmou.
Cabotagem – Durante o evento, a necessidade de incentivos à navegação de cabotagem também foi abordada pelo executivo da Aliança Navegação, José Antônio Cristóvão Balau. De acordo com o executivo, fatores como o pagamento do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), que exige que a empresa, independente de sua localização, designe um representante para cumprir procedimentos burocráticos no porto de desembarque e a incidência de impostos sobre o combustível, atrapalham a competitividade do modal.
`Os navios de bandeira brasileira pagam 28% a mais de impostos para abastecer na Petrobrás do que um navio estrangeiro`, revelou Balau, citando a cobrança do ICMS, PIS e Cofins. Para o executivo, também é necessário aumentar as linhas de financiamentos para a construção de navios no Brasil. `O BNDES financia apenas 80% do valor do navio e não existe seguro-garantia durante a construção`, observou.
Infra-estrutura está em situação crítica
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