Paralisação deixa 110 mil sem metrô em BH

Metroviários prometem entrar em greve, na próxima semana, caso não haja um acordo entre a categoria e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).
Quem afirma é o diretor de Assuntos Sindicais do Sindmetro-BH, José Geraldo Alves. Ontem, na paralisação de advertência que os sindicalistas promoveram, durante todo o dia, 110 mil pessoas que utilizam o serviço, diariamente, tiveram que encontrar outros meios de transporte para chegar no trabalho ou demais compromissos.

Apesar dos avisos durante a segunda-feira passada muitos usuários foram
pegos de surpresa. É o caso da dona de casa Marinete de Lourdes Souza, 32 anos. Ela, o marido e o filho de quatro anos saíram cedo de Mateus Leme para internar a criança na Santa Casa de Misericórdia. Desceram próximo à Estação Eldorado para pagar o metrô e levaram muito susto quando se depararam com os portões fechados. “Estamos atrasados e não faço idéia de como chegar até a Santa Casa em Belo Horizonte. Meu menino tem hora para internar pois vai realizar uma cirurgia marcada para amanhã. Acho essa paralisação uma falta de respeito com quem não tem nada com isso`, desabafou Marinete de Lourdes.

Também bastante irritado ficou o metalúrgico Hilton Rodrigues, 56 anos. Ele saiu de sua casa em Betim e pegaria o metrô na Estação Eldorado para
trabalhar no centro. “Estou perdendo tempo e dinheiro. Se soubesse da
paralisação teria ido direto da minha casa. Também acho que este pessoal faz
greve demais`, revoltou o metalúrgico. A protética Alessandra Alves, 24
anos, também não sabia que os trens não circulariam “Tenho que entregar um
trabalho na faculdade e agora não sei nem como chegar lá. Estava contando
com o metrô`, lamentou a protética.

Para facilitar a vida dos usuários do metrô, ontem, o Departamento de
Estradas de Rodagens (DER), responsável pelo gerenciamento do transporte
intermunicipal, colocou em operação um esquema especial de ônibus, levando os passageiros das estações Eldorado e São Gabriel até a Estação Central. Vinte ônibus fizeram o itinerário, obedecendo intervalos de oito e 10
minutos durante o horário de pico e de 15 minutos no horário de menor
demanda.

De acordo com Alves, já aconteceram cerca de 14 reuniões sem avanço nas
negociações. A categoria está reivindicando 10% de aumento salarial, 17,5% de aumento no ticket alimentação que hoje está valendo R$ 14,00, aumento no teto do plano de saúde, que mantêm o mesmo valor desde 1999, passando dos atuais R$ 225,00 para R$ 350,00 além de cestas básicas. “Não aceitamos o índice de 6,61%, correspondente ao Indice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) proposto pelo governo`, ressaltou o sindicalista.

Reunião – Durante a tarde de ontem representantes do Sindicato dos
Metroviários de Belo Horizonte (Sindmetro-BH) realizaram uma reunião junto a representantes da CBTU na Procuradoria Geral do Trabalho. De acordo com José Geral do Alves, nenhuma das reivindicações foram discutidas. Segundo ele ficou decidido que, no caso de uma nova paralisação, antes deverá ser discutida a possibilidade de funcionamento com escala mínima. Hoje, a partir das 11 horas, representantes de sindicatos do Brasil discutem, através de video-conferência, como continuarão com as negociações. Para o sindicalista, existe possibilidade real de greve a partir da próxima semana, caso não se chegue a um acordo.

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Fonte: Hoje em Dia – MG

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