Vale exige planejamento antecipado de clientes

O diretor comercial da área de logística da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Mauro Dias, disse ontem que os clientes das ferrovias no Brasil precisam planejar suas necessidades de fretes com antecedência. `Se alguém chegar hoje e bater na porta da ferrovia querendo transporte para a semana que vem, não vai ter`, salientou Dias, que acumula a presidência da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), controlada pela mineradora.

Dias afirmou que existe forte pressão pelo aumento da oferta dos serviços ferroviários como resultado da maior demanda por commodities. Ele acrescentou que a falta de investimentos no setor rodoviário, que representa 62% da matriz de transportes do país, levou usuários a buscar alternativas nas ferrovias e navegação de cabotagem. Na visão do executivo, a demanda chinesa criou pressão sobre a logística mundial, com impactos nos prazos de entrega de equipamentos ferroviários.

`Uma locomotiva leva 18 meses para ser entregue, enquanto o tempo de entrega de vagões é de oito meses. Portanto, os clientes têm de se planejar`, insistiu Dias. Ele acrescentou que muitos clientes estão antecipando suas necessidades de transporte ferroviário com a Vale para atender futuros projetos de expansão da capacidade produtiva. Citou como exemplos as expansões da Açominas, da Cia. Siderúrgica de Tubarão (CST), da Cenibra e da CBA. A mineradora também se prepara para responder a aumentos nas exportações de soja e de algodão, e atender a demanda logística dos setores de álcool e de cargas frigorificadas.

`O setor ferroviário está trabalhando a plena capacidade`, avaliou Dias. Segundo ele, hoje a demanda é maior do que a oferta. Questionado se o ciclo de alta da ferrovia será mantido nos próximos anos, Dias ponderou que tudo dependerá do crescimento da economia. Ele salientou, no entanto, que há um cenário favorável para as ferrovias determinado pelo crescimento das exportações de minério de ferro, grãos e aço e pela existência de novos clientes que passaram a usar o sistema ferroviário brasileiro.

Ele acrescentou que a continuidade do crescimento das ferrovias exigirá investimentos de R$ 10 bilhões entre 2005 e 2010, sendo 70% das concessionárias (são oito empresas detentoras de 11 malhas) e 30% da União. Dias falou ontem no painel sobre o Brasil no Seminário Internacional de Negócios Ferroviários dentro da 8ª Conferência Internacional de Ferrovias de Transporte de Carga Pesada, que termina hoje. (FG)

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Fonte: Valor Econômico

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