O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá aprovar ainda neste mês o projeto da Nova Transnordestina, que ligará os nove Estados do Nordeste aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE). A ferrovia permitirá o escoamento da produção de soja, milho, algodão, fertilizante e combustíveis, propiciando o desenvolvimento de toda a região. A engenharia financeira do projeto está completamente montada, com custo de R$ 4,5 bilhões dividido entre a iniciativa privada e fundos públicos. A obra deverá começar no próximo ano, com previsão de início de operação para 2009.
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Taquari Participações, ambas acionistas da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) e de propriedade de Benjamin Steinbruch, terão o controle acionário do projeto. No modelo aprovado no Ministério da Integração Nacional, Steinbruch se compromete a investir R$ 300 milhões de capital próprio e a trazer R$ 250 milhões de novos parceiros.
– Não podemos antecipar com quais empresas estamos negociando, mas elas são nacionais e estrangeiras, inclusive chinesas. Caso a gente não consiga fechar nenhum dos negócios, as acionistas da CFN irão assumir os investimentos que seriam dos parceiros, ou seja, aplicarão um total de R$ 550 milhões – explica Jorge Luiz de Mello, diretor administrativo e financeiro da CFN.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) irá participar com R$ 400 milhões. A maior parte dos recursos para a construção da ferrovia virá do Finor, que aplicará R$ 1,5 bilhão, e do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), com mais R$ 2,05 bilhões em debêntures.
Segundo Mello, todos envolvidos aprovaram a composição financeira do projeto e assinaram um protocolo de intenções. Falta agora o aval do presidente para que as empresas públicas envolvidas possam assinar o contrato do projeto.
– Lula colocou a Nova Transnordestina entre os projetos prioritários do Governo. Por isso, acreditamos que, até o fim do mês, será realizada a assinatura de contrato, o que deverá ocorrer em Pernambuco – diz Mello.
Apesar de envolver a participação dos setores público e privado, o diretor diz que o projeto não será realizado em Parceria Público-Privada (PPP). Ele explica que a CFN é uma concessão e que não se enquadraria nas PPPs: `Ser concessionário significa que os trilhos e material rodante (trens e vagões) pertencem ao poder público.`
Redenção ferroviária do Nordeste
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