IBS reage a acusações

O vice-presidente executivo do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), Marco Polo de Mello Lopes, reagiu com indignação às insinuações de que estaria privilegiando a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Gerdau nos embates contra a Vale do Rio Doce. `O IBS representa todo o setor siderúrgico. Essa é uma questão estratégica que não diz respeito apenas à CSN e à Gerdau`, ressaltou o executivo.

Segundo ele, entre as associadas do IBS, não é apenas a CSN que consome minério de ferro. Existem outras companhias interessadas no resultado do julgamento do Cade, como a Cosipa, a Usiminas, a Manesmann, a Acesita e a Belgo Mineira. `Nenhuma ação seria tomada pelo IBS sem que houvesse o aval do Conselho-Diretor`.

Marco Polo conversou com o Valor após ler as declarações do advogado da Vale, José Del Chiaro, de que o IBS estaria privilegiando a CSN e deveria se chamar `Instituto Benjamin Steinbruch`, numa referência ao presidente da usina de Volta Redonda (RJ). Ele informou que o IBS tomará `medidas judiciais cabíveis para que seja feita retratação pelo advogado`. `É inaceitável que uma pessoa, de forma leviana, adote essas afirmativas difamatórias contra o instituto.`

Procurado por este jornal, Del Chiaro afirmou que a decisão do IBS de processá-lo é do livre arbítrio do instituto. O advogado reiterou que suas declarações foram dadas `com conhecimento da causa`. `As manifestações do IBS são totalmente coincidentes com os interesses privados da CSN e da Gerdau e já foram objeto de crítica por um dos associados do IBS, o titular da Barra Mansa`, disse Del Chiaro, sobre o grupo Votorantim.

O Cade julgará, amanhã, a aquisição de mineradoras pela Vale. O IBS defende a adoção de restrições no campo logístico e contra a concentração da produção de minério pela Vale. `Existe uma concentração de mais de 90% no fornecimento do minério e o controle da malha ferroviária da região Centro-Sul`, disse Marco Polo. `Nenhum país pode depender de um único fornecedor de minério`.

Quanto à logística, o vice-presidente do IBS, considera a ferrovia MRS como `uma alternativa à Vitória-Minas`. A Vale detém a Vitória-Minas e possui 38% da MRS. As duas ferrovias escoam a produção de minério do Centro-Sul. A Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça sugeriu que a Vale venda 18% de sua participação na MRS, o que permitiria maior participação das siderúrgicas nessa empresa.

`Dizer que isso (a defesa de maior participação das siderúrgicas na MRS) é apenas do interesse da CSN e da Gerdau é minimizar o interesse do setor`, reforçou Marco Polo. Segundo ele, advogados da Vale tentaram, num primeiro momento, desqualificar a representação do IBS ao Cade. `Depois, tentaram dizer que se defendia especificamente a Gerdau e a CSN, o que é de um primarismo absurdo.`

Del Chiaro disse que a Vale ingressou com argumentos técnicos muito fortes, o que irritou o IBS. Segundo ele, as quatro aquisições de mineradoras feitas pela Vale representam menos do que a produção da mina Casa de Pedra para o mercado interno. A Casa de Pedra é de propriedade da CSN e a Vale tem direito ao excedente produzido pela empresa.

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Fonte: Valor Econômico

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