A Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) formalizou um pedido de incentivos fiscais para o material que será usado na construção da Ferrovia Transnordestina e também para o frete, que será o serviço vendido pela empresa depois que o projeto sair do papel. A implantação do empreendimento demandará um investimento de R$ 4,5 bilhões. A empresa quer uma redução no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e poderá ser enquadrada no Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe).
“O governador deseja que não ocorra qualquer obstáculo a construção do trecho pernambucano”, disse a secretaria estadual de Desenvolvimento Urbano, Terezinha Nunes, acrescentando que uma decisão sobre o pedido sairá até o final deste mês.
A concessão dos incentivos fiscais estava sendo analisada por técnicos da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD/Diper) há mais de dois meses.
Junto com o pedido de incentivos, a empresa também solicitou um cais próprio em Suape. “A CFN se comprometeu em fazer toda a infra-estrutura da operação no porto”, comentou Terezinha. Isso inclui a construção de um cais e também de um terminal para armazenar grãos estimados em R$ 100 milhões.
A Transnordestina é uma ferrovia que vai ligar a cidade de Eliseu Martins, no Sul do Piauí, aos Sertões de Pernambuco e do Ceará, chegando até os portos de Pecém – localizado nas proximidades de Fortaleza – e de Suape, no litoral sul de Pernambuco.
A engenharia financeira do projeto foi concluída e falta o projeto ser anunciado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O anúncio deve ocorrer na primeira semana de outubro.
Fonte: Jornal do Commercio – PE
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