Adesivos e cartazes em ônibus e nas estações de trem anunciam um benefício a que parte dos moradores da Zona Oeste continua sem acesso: a integração ônibus-trem. Os bilhetes que faltam nos ônibus sobram nas mãos de cambistas que os vendem livremente nas escadas das estações.
Sandra Coutinho, que usa a linha S-03 (Sepetiba-Campo Grande) diariamente, não encontra tíquetes nem às 5h.
—Tenho que esperar três ou quatro ônibus até conseguir um que tenha o bilhete.
A integração permite que passageiros usem o ônibus e o trem por R$ 2,25. Mas, com a escassez de tíquetes, os usuários têm que pagar pelas duas passagens, num total de R$ 3,45 (R$ 1,80 do ônibus mais R$ 1,65 do trem).
Em julho, o extravio foi denunciado pelo GLOBO-Zona Oeste. Na ocasião, o Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus) admitiu a participação de motoristas e trocadores na fraude. Quase quatro meses foram necessários para que o sindicato e a Supervia implantassem a integração eletrônica. Está previsto para amanhã o início da venda do cartão de integração, substituindo os bilhetes de papel.
Segundo o Rio Ônibus e a Supervia, o cartão terá o mínimo de dez passagens, ao custo de R$ 25 o primeiro, incluindo o custo do material. Ao fim do crédito, ele deverá ser trocado por um novo, também com dez passagens, por R$ 22,50.
— O sistema acabará com as fraudes, já que o saldo do cartão não pode ser transferido — diz o presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira.
De acordo com ele, depois de descontar parte dos R$ 2,25 na bilheteria do trem, o passageiro vai ter duas horas para pegar o ônibus. No sentido ônibus-trem, o intervalo poderá ser de duas a três horas, dependendo da linha.
Para o promotor estadual de Defesa do Consumidor Rodrigo Terra, que investiga o desvio, a implantação do cartão também será analisada pelo Ministério Público:
– A venda de, no mínimo, dez passagens pode caracterizar venda casada, o que fere o direito do consumidor.
Segundo a Supervia, o sistema de recarga livre, que permitirá a compra de apenas uma passagem integrada, deve acontecer apenas em 2006. As máquinas ainda não estão adaptadas para recarga. Mas o cartão vai oferecer garantia da passagem — afirma a diretora de desenvolvimento da concessionária, Regina Amélia.
Cartão eletrônico na integração
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