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Esse Noticiário esta sendo escrito sob o impacto de mais um grave acidente ferroviário na Índia, que deixou, segundo estimativas iniciais, cerca de 150 mortos e muitos feridos. Nossa imprensa deve ter outras preocupações porque quase não noticiou o acidente causado ao que tudo indica por um sistema ultrapassado de sinalização manual aceitável hoje somente em museus.

Ferroquinologistas que queiram trabalhar em ferrovias nunca tiveram tantas oportunidades como agora. Há bastantes empregos nas ferrovias à sua espera. Somente as ferrovias de carga, entre empregos diretos e terceirizados, tinham mais de 27 mil empregos em 2004 e devem terminar 2005 com 30 mil empregos. Todas as ferrovias, incluindo de subúrbios, têm mais de 100 mil empregados e seu número está em expansão. Na carga o número de ferroviários cresceu 50% nos últimos 3 anos. Alem do crescimento de empregos está crescendo o número de escolas que lecionam matérias que interessam às ferrovias.

Em Noticias Ferroviárias 24 tivemos a oportunidade de falar de uma grande compra de material ferroviário usado que foi feita pelo governo da Argentina para reequipar as ferrovias daquele país. Mas o governo de lá não parou nisso, agora está comprando mais 426 vagões de carga, 121 locomotivas e 120 carros-motores usados continuando a modernização. Trata-se de equipamento usado espanhol que será reformado no país vizinho. Embora seja usado tem duas vantagens: permite a expansão da capacidade de transporte e é mais moderno que a maioria do equipamento presentemente em uso. E aqui no Brasil, quando será que o governo fará as melhorias, principalmente variantes, necessárias e que pelos contratos de concessão são de sua responsabilidade?

Ainda na Argentina, o governo vem há anos tentando privatizar a Ferrocarril Belgrano. A Belgrano possui cerca de um terço da malha do país, toda em bitola métrica. Ocorre que as linhas melhores concorrem com linhas de bitola larga mais bem projetadas e hoje melhor administradas. As outras servem regiões de fraco desenvolvimento. Finalmente, não encontrando quem queira administrá-las, entregou a empresa a Unión Ferroviária, um sindicato de ferroviários a quem prometeu investimentos de US$ 50 milhões de dólares anuais por 5 anos na ferrovia. Prometeu, mas não cumpriu. A ferrovia continuou a se deteriorar; as províncias do norte, principais usuárias, protestaram contra o abandono cada vez com mais veemência. Finalmente o governo nacional resolveu tentar, de novo, a privatização. Entraves de toda ordem, inclusive a alegada falta de recursos do governo para investir, fizeram mais essa tentativa ir para o ralo. O governo resolveu então administrar ele mesmo a ferrovia. Mais entraves, dessa vez dentro do governo, o fantasma da ex FA, Ferrocarriles Argentinos, onde crescia o déficit e o número de empregados enquanto caía a produção fazia muitos altos funcionários duvidarem do projeto. O governo pode ter encontrado uma solução: um consórcio da argentina Sideco com a chinesa Sanhe resolveu assumir a administração e o reequipamento da ferrovia. Vamos torcer.

Cabe aqui uma nota: apesar dos protestos de alguns setores na Argentina contra o desempenho das administradoras privadas das ferrovias de carga, o volume transportado pelas mesmas cresceu, e muito. Em 1993 antes da privatização da FA, as ferrovias transportaram 9,5 milhões de toneladas úteis; em 2004, 10 anos após a privatização, esse volume subiu para quase 22 milhões de toneladas úteis e as ferrovias pagam impostos ao invés de receber subvenções. Sim sabemos, os volumes são muito menores do que transportam nossas ferrovias! Mas é um crescimento de mais de 100% em 11 anos, coisa que nunca ocorreu sob administração do governo.

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Fonte: Noitícias Ferroviárias n° 28 / Theodoro Gevert

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