Nova Transnordestina terá investimento de R$ 4,5 bi

O governo promete fazer todos os esforços, em 2006, para tirar do papel uma das mais ambiciosas obras de infra-estrutura do país: a conclusão da ferrovia Transnordestina. Batizada de Nova Transnordestina, a obra foi autorizada em 1990 e abandonada em 1992 por falta de recursos. A construção de 880 quilômetros, mais a adaptação de cerca de 1.200 quilômetros já existentes da linha, deve consumir R$ 4,5 bilhões de reais. Um quarto disso virá da iniciativa privada.A obra é a parte mais cara de um conjunto de nove iniciativas na área ferroviária – estimadas em R$ 11,3 bilhões de investimentos – que o governo Lula pretende começar antes do fim de seu mandato. Parte dessas obras seria tocada dentro da concepção de Parcerias Público-Privadas (PPPs), tendo, portanto, uma parcela de investimento privado.O governo decidiu fazer alterações no traçado original da Transnordestina. Ficou decidido que, para a operação da linha férrea ter viabilidade econômica, ela será construída em Y. A nova ferrovia deve ligar o sul do Piauí e o interior de Pernambuco aos portos cearenses de Pecém e Suape. O novo projeto inclui a construção de terminais de grãos e outros terminais portuários para receber a carga. A expectativa é que a rodovia passe a transportar 30 milhões de toneladas de carga e 2,5 milhões de passageiros por ano até 2010.O principal objetivo da ferrovia é facilitar o escoamento da safra agrícola de exportação do Nordeste, incluindo as fronteiras agrícolas da Bahia e do Maranhão. Também será beneficiada a produção de gesso na região de Araripe, no interior de Pernambuco, e os produtores de frutas do Vale do Rio São Francisco. O projeto está sendo tocado conjuntamente pelos ministérios dos Transportes e da Integração Nacional.Os investimentos do governo devem ser complementados pela Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), principal sócia da atual malha construída da Transnordestina. A CFN, que explora a Malha Nordeste desde o início do programa de concessões de ferrovias no país, em 1997/98, pertence ao empresário Benjamin Steinbruch, dono do grupo Vicunha. A CFN poderá contar, se quiser, com um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As condições do financiamento já foram definidas.A Transnordestina será financiada a juros de 1% a 3% ao ano mais a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Os recursos disponíveis são de R$ 1 bilhão, até 2009. Embora essa linha de crédito valha também para outros empreendimentos em linha férrea no Norte e Nordeste do país, o modelo foi concebido a partir das necessidades da Transnordestina. Para essa ferrovia, em especial, a idéia do banco é destinar R$ 400 milhões com taxa de 1% sobre a TJLP.Também podem ser favorecidos pelas taxas de 1% a 3% as ferrovias Norte-Sul, e as linhas Centro-Atlântica e São Luiz-Carajás, pertencentes à Companhia da Vale do Rio Doce. O BNDES estuda a possibilidade de as condições favoráveis serem estendidas a outras concessionárias da malha ferroviária do Sul e do Sudeste, com o objetivo de investir na ampliação do parque ferroviário.A participação da iniciativa privada está estimada em R$ 550 milhões. A parte do governo federal, de R$ 3,55 bilhões, sairá do extinto Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor), com cerca de R$ 1,5 bilhão, e do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), R$ 2,05 bilhões. Os recursos do Finor serão transformados em ações do BNDES.

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Fonte: Valor Econômico

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