A Companhia Vale do Rio Doce vai recorrer à Justiça para tentar reverter a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que determinou que a empresa escolha entre a unificação de seus assentos no conselho da ferrovia MRS e a venda de ativos da mineradora Ferteco, além da perda dos direitos preferenciais de compra que obtinha sobre o excedente da produção da mina Casa de Pedra, da Companhia Siderúrgica Nacional.
A empresa terá até 30 dias após a publicação do acórdão da decisão do Cade para decidir o que fará. De acordo com o presidente da companhia, Roger Agnelli, reuniões com representantes de órgãos relacionados à discussão, como a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), vêm sendo realizadas, visando a um acordo com as demais sócias na MRS.
A obtenção da classificação de investment grade pela Standard & Poor’s obtida pela Vale na última segunda-feira pode tornar alguns projetos mais atraentes para a mineradora. Isto porque ao se tornar a primeira empresa brasileira a atingir a nota BBB, os custos para tomar crédito, hoje em torno de 8,5% ao ano, cairão.
– Em 2001, o custo do crédito era de cerca de 14%. Em julho deste ano, quando obtivemos o investment grade pela Moodys, ele era de 10%. Hoje já é de 8,5% e poderá cair mais dois pontos percentuais – comemora Agnelli.
De acordo com o executivo, numa briga como a travada há quatro anos pela mina de cobre Disputada, no Chile, arrematada pela Anglo-American, a Vale poderia ter saído vitoriosa se seu custo de empréstimo fosse menor. Agnelli contabiliza, ainda, os ganhos com a operação.
– Com a redução das taxas, tivemos um aumento do valor de mercado da empresa em quase R$ 9 bilhões – acrescenta o executivo.
Depois de mais de um ano de negociação, será assinado na segunda-feira o contrato para a construção da Usina Siderúrgica do Ceará (USC), projeto da Vale em parceria com a sul-coreana Dongkuk Steel, a italiana Danieli e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Orçado em cerca de US$ 700 milhões, o projeto sairá do papel a partir de novembro por conta do comprometimento da Petrobras em construir gasodutos que abastecerão a nova fábrica.
A Vale fornecerá pelotas que serão utilizadas como matéria-prima da USC, atendendo a 100% da necessidade anual de 2,5 milhões de toneladas.
O bom andamento das expansões da companhia, no entanto, não se repete em todos os seus projetos. De acordo com Agnelli, a dificuldade em obter licenças ambientais tem se apresentado como um dos maiores obstáculos para a empresa.
– Estamos com atraso, por exemplo, no projeto de cobre no Pará, o 118. O atraso no cronograma já chega a 30% e pode aumentar porque durante a época de chuva as obras precisam ser paralisadas – relata o presidente da Vale.
Vale vai recorrer à Justiça
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