Uma quadrilha de falsificadores de bilhetes de trem foi presa em São Paulo. Entre os detidos estão dois funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), acusados de integrar o bando. Mais de 60 mil bilhetes da CPTM, usados na integração com metrô e ônibus, foram falsificados. A fraude foi descoberta com investigações feitas nos bilhetes vendidos por camelôs. O bilhete da CPTM é vendido apenas nas estações e muitos usuários compram de ambulantes para evitar filas.
A CPTM já registrou este ano 314 ocorrências de falsificação de bilhetes. No total, 414 foram detidas pelo crime. O diretor de atendimento da empresa, Sérgio Carvalho Junior, afirmou que a CPTM vai mudar o layout dos bilhetes e o sistema de bilhetagem será trocado por outro, com leitora inteligente que vai evitar a clonagem.
Uma das falsificações é a reprodução gráfica do bilhete original, segundo a SPTV. No falsificado, a tarja magnética é mais clara e no verso, no lugar de uma mensagem ao usuário, há uma reprodução do verso do bilhete do metrô.
Outro tipo de fraude é a clonagem dos bilhetes. Com essa fraude, é possível viajar até 53 vezes com o mesmo bilhete. A clonagem é feita nas catracas da CPTM, com uma fita magnética. Câmeras da empresa flagraram pessoas fazendo a clonagem. Algumas delas passaram até cinco vezes pelas catracas para validar a fraude. Os fraudadores foram identificados e presos.
Fonte: Terra
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