Vale vai movimentar soja em Sepetiba

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) a Companhia Docas do Rio de Janeiro realizaram, nesta sexta-feira, dia 25/11, evento de lançamento da pedra fundamental do Terminal de Grãos de Sepetiba. Foi assinado termo aditivo ao contrato de arrendamento do terminal de minério de ferro, possibilitando que a CVRD passe a exportar soja pelo porto.

Os investimentos da Vale serão da ordem de R$ 100 milhões em obras de adaptação para dotar o atual terminal de minério de ferro das condições necessárias para a movimentação de grãos, como a construção de silo com capacidade de armazenagem de 100 mil toneladas, a implantação de uma correia para transportar a soja desde o silo até o sistema de embarque, dois tombadores de caminhão e uma retomadora de minério (equipamento que tira o minério do pátio e o leva até a correia transportadora), com capacidade de 10 mil toneladas/hora.

A partir das obras, a CVRD movimentará cerca de dois milhões de toneladas de soja por ano pelo Porto de Sepetiba. O embarque de grãos e farelo deve começar em 2007. De acordo com o diretor de Desenvolvimento e Novos Negócios da Companhia Portuária Baía de Sepetiba, Cláudio Loureiro de Souza, a soja será transportada da região Centro-Oeste pela FCA até um terminal de transbordo, que será construído no bairro Getulândia, em Rio Claro (RJ). De lá seguirá para o porto por caminhões do tipo bio trem.

“Não será uma frota comum, será uma frota dedicada, com caminhões dotados de sistema de GPS, rádio freqüência, monitorados todo o tempo. Não é aquela coisa que a gente vê nos jornais sobre caminhões no Porto de Paranaguá. É quase uma correia transportadora sobre rodas”, disse ele. A intenção original da Vale era transportar até Sepetiba sem transbordo ferro-rodoviário, trafegando pela linha da MRS. Para tanto seria necessário instalar um terceiro trilho de bitola métrica entre os trilhos de bitola larga da MRS.

Até o momento não houve entendimento entre as partes sobre o projeto de instalação do terceiro trilho. Em carta encaminhada à redação da RF, o presidente da MRS, Julio Fontano, expôs uma série de motivos do estudo sobre a demanda e as viabilidades técnica, operacional e financeira que confirmaram a inviabilidade do projeto. Na ocasião, foi apresentado uma alternativa, classificada como de baixa complexidade e investimento, de rápida aplicabilidade e sem restrições operacionais (Veja nota MRS contesta viabilidade do terceiro trilho).

O projeto em questão se resumiria na construção de um terminal de transbordo de grãos à margem da linha ferroviária da MRS, em local apropriado, já disponibilizado, no qual seriam os vagões carregados e posteriormente transportados pela MRS. Indagado sobre a opinião da Vale a respeito do projeto alternativo apresentado pela MRS, Loureiro de Souza afirmou que,” por envolver questões regulatórias, o caso está sendo estudado nos foros adequados”.

“A Vale quer o que for melhor para o Brasil. E o melhor para o Brasil é diminuir o custo final da operação logística, ou seja, o acesso direto, a soja vir do Cerrado diretamente para o pátio de armazenagem, sem nenhum tipo de movimentação, de tombamento de transbordo. Transbordo acrescenta custo e gera perda de material. Mas como fazer isso, se através da MRS ou do terceiro trilho, isso está sendo discutido pelos acionistas.”

A Companhia Docas do Rio de Janeiro está investindo cerca de R$ 25 milhões em obras emergenciais de infra-estrutura do porto, tais como pavimentação de vias internas, sistema integrado de segurança, novo complexo administrativo, implementação de centro avançado de caminhões, entre outros.

Durante as obras de adaptação do terminal de Sepetiba serão gerados cerca de 700 empregos. Estima-se que o novo corredor de exportação para a soja possibilitará ainda incremento de US$ 4

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Fonte: Folha de São Paulo

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