Arrastão no metrô

Em um minuto e meio, três bandidos – dois deles armados com revólveres – assaltaram ontem, às 11h30, 20 passageiros dentro de vagão do metrô, no trajeto entre as estações Engenho da Rainha e Thomáz Coelho, na Linha 2. Apenas sete das vítimas registraram o fato na 44ª DP (Inhaúma). O trem seguia para a Pavuna. As pessoas foram rendidas e obrigadas a entregar celulares, relógios, jóias, além de carteiras com documentos, cartões, talões de cheque e dinheiro.

Nervosos, os criminosos ameaçaram matar os passageiros que não entregassem seus pertences. Eles desceram na estação Thomáz Coelho, e a polícia acredita que fugiram para a Favela Juramentinho, ao lado do Morro do Juramento. Por dia, circulam 120 mil passageiros pela Linha 2. Os bandidos entraram no metrô na estação Engenho da Rainha. Segundo os passageiros, antes de anunciar o assalto, o trio ficou observando quem estava no vagão.

Estudante de Direito foi o primeiro a ser rendido

Um estudante de Direito, de 21 anos, que não quis se identificar, foi o primeiro a ser rendido. Ele entrou no metrô em São Cristóvão e ia para uma audiência na Pavuna. “Eu estava sentado ao lado de um senhor que não queria entregar a carteira e os bandidos ameaçaram atirar. Fiquei apavorado e pensei em me jogar no chão porque os ladrões estavam muito nervosos. Um deles tremia. Dava para ver pela arma”, lembrou o rapaz, que teve a carteira com R$ 30 e todos os documentos roubados. “Só não levaram meu celular porque deu tempo de escondê-lo na mochila. Sempre achei o metrô um meio de transporte seguro, mas agora estou duvidando disso”, disse ele.

Aposentado tentou reagir – O aposentado Luiz da Silva Melo, 74 anos, ainda resistiu aos ladrões para não entregar a carteira. Morando há uma década em Rio das Ostras, Região dos Lagos, ele veio ontem ao Rio fazer o recadastramento do INSS. Após pegar o metrô no Estácio, ia para Vicente de Carvalho encontrar uma sobrinha para que voltassem a Rio das Ostras.

“Só entreguei a carteira quando os bandidos me mostraram a arma. É uma pena, porque nela estavam as fotos da minha mulher e minhas filhas”, lamentou ele, apesar de exibir os R$ 50 que não foram levados porque estavam guardados no bolso da bermuda.

Imagens para chegar a ladrões

A polícia aguarda imagens do circuito interno de TV do metrô para tentar identificar os criminosos. O diretor de relações institucionais da Metrô-Rio, Joubert Flores, admitiu que o assalto não foi o primeiro dentro dos vagões da Linha 2, mas garantiu que os crimes não são freqüentes. “Nos últimos dois anos foram, no máximo, seis, mas não houve violência”, minimizou.

Para garantir a segurança dos passageiros, Flores disse que seguranças fazem rondas nas estações e viajam nos vagões. Mas o diretor lembra que eles não andam armados. “Tememos uma reação que possa causar um tiroteio e colocar em risco a vida dos nossos usuários”, explicou ele, informando que a direção da concessionária estuda um projeto para colocar câmeras dentro dos vagões.

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Fonte: O Dia

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